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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sobre mudanças, respeito e música

Hey bitcheeees!

Hoje eu vou falar de... bom, na verdade eu nem sei muito bem. –Q Mas tudo começa com: vocês devem ter visto que teve show do Bon Jovi aqui em São Paulo, né? Até aí tudo bem, banda clássica, legal. Todo mundo deu pulinhos. Daí, no dia 22 de setembro, eu acho, deram a notícia de que o Fresno iria abrir o show. E a reação, não muito inesperada, foi... 

Tsc, tsc, tsc.

Claro, não foi a maioria, como o G1 fez questão de noticiar após o show. Mas foi uma parte tosca dos fãs – e dessa que eu vou falar -, que antes da apresentação acontecer, começaram a xingar, e como obviamente os fãs da Fresno revidaram, começou uma rivalidade besta entre os fãs das duas bandas, em comunidades de Orkut e afins. Tá, tosco não é o bastante.

Claro, Fresno não tem nada a ver com Bon Jovi, sei, tinham todo o direito de achar ruim, cruzar os braços e fazer biquinho. Mas daí a vaiar e mostrar o dedo, como fizeram alguns mais babacas durante o show, que se dizem tão maduros para curtir uma banda que existe há mais de 20 anos e ofender outras que começaram há algum tempo atrás? Sério, com todo o respeito, Bon Jovi nem causa mais aquele alvoroço de antes. E mesmo que causasse, qual o motivo? E de que adiantaria reclamar? Respeito é bom.

Coisas parecidas aconteceram há algum tempo também, tipo o Restart no VMB (gente, agora eu vou ter que ser a Thais maldosinha, mas PITTY WHO? Eu sei que ela ia se tornar a maior ganhadora de VMBs com o prêmio, mas se for pra pensar assim, por que não foram lá e votaram então, ao invés de vaiarem? Nem tem a justificativa de que eles têm mais coisas a fazer... Pitty atinge muito público adolescente também kkk), a Taylor Swift no VMA 2009, etc. E disso eu concluí que não há respeito com o novo. As pessoas pararam no tempo, não querem mudar, não querem abrir espaço para coisas novas – se esquecendo de que também já foram novos um dia... ok. Esse preconceito com os jovens, NO MEU TEMPO ISSO E AQUILO, tá subindo a cabeça cada vez mais e daí acontecem essas coisas. Uma palavra pra isso: respeito.

Sobre os jovens que também faltaram com respeito em cada um desses casos, são exceção. É a prova de que idade não é nível de caráter. Mas o resultado: em todos eles, os artistas ganharam mais ibope. :B

PS.: De Fresno, Taylor e Restart, gosto só do primeiro, mas achei ridículo com todos.

PS²: Falei da Pitty porque né... a maioria era fã dela. Ou ninguém ouviu os gritos de Pitty lá?

PS³ (CHEGA DE PS THAIS SUA CHATA!!!): Segundo o LUCAS SILVEIRA, do FRESNO, a notícia do G1 é PARCIAL. A MAIS VERÍDICA, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, está no... EGO!!!!!!!!!!!!!!!!! Nesse link kkkk é, algumas vezes acontece né!

Beijos gente, até a próxima! 



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Deixe Stephanie para lá, vamos ver divas! ♫

Olá!

Vou postar uma coisa feliz e saltitante. Mas não vou falar nada.
Eu só vou postar alguns dos meus videoclipes femininos preferidos. Todos eles tem em comum mulheres que se utilizam de música para afirmarem o girl power. É porque estou sem poder digitar muito, então vou copiando links e fazer pequenos comentários. E vamos resfriar um pouco a cabeça da tensão dos últimos dias que todo mundo só sabia falar de política e etc etc etc. Tá chato ficar recebendo milhares de spams mentirosos dizendo que Dilma vai fechar igrejas (como se ela tivesse poderes risos) e não pode entrar nos EUA (então o que ela está fazendo apertando a mão de Obama nessa foto?), né? Então vamos respirar um pouco e ver videoclipes divertidos.

Perdão se você detestar a música/cantora de algum dos videoclipes listados. E não são os MELHORES videoclipes de todos os tempos. São só os dez videoclipes que mais amo e que estão, por acaso, na minha cabeça agora risos. E obviamente o estilo é pop - infelizmente não conheço os outros estilos o suficiente para fazer uma lista.

Então, go!

#A ordem dos fatores não altera no resultado do processo.

Tema em Comum: mulheres, garotas, meninas. O fator XX é o que manda por aqui. Além do P*O*P. Então geralmente vão vir recheados de letras dançantes e coreografias, mas isso não é regra.
Aviso: isso não é jornal e eu não sou imparcial. E se você quiser acrescentar um, fale nos comentários :)




Can't Hold Us Down
Christina Aguilera

Comentário pessoal: o hino do feminismo. Só isso.



Start Without You
Alexandra Burke Feat Laza Morgan

Comentário pessoal: eu TIVE que acrescentar, porque eu acho o videoclipe divertido. E, ok, eu acho que afirma o girl power. Porque quem está realmente mandando ali, quem é a chefe é Alexandra. Todos os homens parecem fazer parte do seu harém. A música é meio repetitiva e a letra parece meio funk às vezes (Oh, here I go, you're moving way too slow/Oh, aqui vou eu, descendo até o chão RISOS), mas você tem que confessar que é melhor vê-la nessa posição do que chorando porque o namorado deu um pé na bunda, o que nos leva à...


Picture to Burn
Taylor Swift

Comentário pessoal: não é beeeem girl power. É só uma vingancinha básica pelo pé na bunda. E nem de longe é tão divertindo como a vingança de Lilly Allen em Smile, mas eu não pude incorporar o código de Smile, então você vê o clipe aqui. E eu sei que muita gente detesta Taylor porque ela age como princesinha e tal, e nem todo mundo tem saco para pessoas docinhas e fofinhas. Mas eu gosto do clipe mesmo assim. Me deixem gostar da princesinha toda fofinha Taylor!




Womanizer
Britney Spears

Comentário pessoal: eu TIVE que colocar. Pop sem sua princesa não é pop, queira os haters ou não. Womanizer é algo como "galinha", "mulherengo" e toda mulher que saie um pouco com os rapazes sabe que esse tipo deve ser posto em seu devido lugar, o que Britney faz muito bem, sempre indo no jogo da sedução no qual ela quem manda. A coreografia é ótima!



American Life
Madonna

Comentário pessoal: eu amo esse clipe. Ele tem toda uma história - foi lançado bem na Guerra do Iraque e isso custou a popularidade de Madonna nos EUA na época. Imagina como foi para americanos verem a maior diva do pop criticar uma guerra que todo mundo apoiava bem no começo. Imagina como foi verem o clipe de mulheres que não estão dentro do padrão aceitável (magreza ou gostosura) agindo de forma conspiratória contra o presidente americano Bush. Para eles, foi um choque. Madonna não recuara diante da Igreja Católica, mas ela recuou diante da reação americana ao ver seu belicismo criticado. Ela cancelou o videoclipe: ele passou somente de hora em hora na MTV durante um dia. Depois esquece. Ele nunca foi oficialmente lançado, sendo substituído por uma versão careta com Madonna diante das bandeiras.

Há também a versão do Diretor's Cut que é mais pesada, mas vou deixar essa aqui. Se vocês quiserem ver essa do diretor, cliquem aqui e vão rolando a página até achar a parte American Life.



Die Another Day
Madonna

Comentário pessoal: eu acho esse videoclipe enigmático. Ele parece não ter nada de "girl power", afirmação de feminismo, muito menos as mulheres são representadas como as dominadores. Mas mesmo assim eu acho que Madonna quis passar algo com esse vídeo. Ela é uma presa que está sendo torturada, mas torturada por quem? Porque Madonna está lutando contra Madonna? O que representa a resistência dela? Madonna pode parecer apenas uma marketeira do próprio sucesso, mas ela passa muitas mensagens ambíguas em suas letras, vídeos e mensagens. Por esse motivo - por encarar a força dela diante de pessoas a torturando - eu quis colocar nessa lista. Eu acho que o vídeo passa a forma feminina de forma boa e forte o suficiente para merecer uma segunda aparição de Madonna nessa lista.



Trouble
Pink

Comentário pessoal: esse videoclipe MERECE MUITO a lista. Simplesmente porque é divertido. Porque Pink é ótima cantando que ela é um problema para a cidade. Porque todo mundo gostaria de glamourizar enquanto dá porrada em caras que bem que merecem umas. As dançarinas que dançam -Q em cima do balcão são as Pussycat Dolls! E as tomadas dela cantando sentada na escada são as melhores. Enfim, Pink é diva. E ponto final.



Telephone
Lady Gaga feat Beyoncé

Comentário pessoal: lembrei de última hora! Eu não sou fã de Lady Gaga (na verdade a considero puro plágio), mas eu tenho que colocar esse videoclipe. Afinal ele tem presidiárias totalmente sexy, mulheres matando seus namorados e dançando entre os mortos a la Thriller, de Michael Jackson. A letra é super bobinha, mas o clipe é todo feito com mulheres totalmente com o controle total. Por isso merece estar na lista. Além disso a cena final das duas dando a mão é idêntica a uma cena de Thelma e Louise que é um filme que fala sobre duas mulheres que fogem da polícia porque cometeram um assassinato (lembra algo? risos) e passa a imagem daquela amizade forte entre mulheres.



Foram só sete oito videoclipes, mas eu realmente tentei variar. Espero que tenham gostado e que me perdoem por ter postado tão tarde! :(

Beijos ;*


Foto de Madonna diva para embelezar o tópico.

domingo, 29 de agosto de 2010

Mulheres no vocal

Hey descaprichosas*-*

Por mais que já tenhamos superado a fase de apresentações, tenho que dizer que aqui é a Franci, que tá roubando os domingos de posts divos das leitoras. Pra você não ficar meio WTF? Vou explicar. Quintas, como devem ter percebido, não estava sendo um dia auspicioso( jargão global mode on) para postar, os posts quase sempre saiam tarde e as vezes nem saiam. Era só colocar uma escola cheia de horários paralelos com um único pc para dois cidadães e dava nisso. Então após a última quinta feira que eu não pude postar, eu pedi pra Bárbara e as demais meninas e ela concordaram em passar meus posts para os domingos, e os posts das leitoras para as quintas. Então, vamos ao post.


Há algum tempo, nossa leitora Caroline sugeriu um post sobre as divas da música brasileira, tipo aquelas com estilo bizarro que pegam uma guitarra, ou bateria e soltam a voz, ou mesmo qualquer uma diva mais meiga estilo Sandy( tá, acho ele diva, suas versões das músicas de Laura Pausini marcaram muito). Então vai aqui algumas cantoras da música brasileira que estão vivas. Não sei vocês, mas acho meio mórbido falar sobre divos finados. Principalmente porque acabam sendo os que eu mais gosto como Cássia Éller e Elis Regina -q

A titia do Rock
Vamos começar por ela, que é do tempo de sua vó ia para a ~~balada~~ e falava supimpa, a ex cantora dos mutantes,que foram uma das bandas percussoras do rock no Brasil, com visual e atitude do tipo y soy rebelde , obteve sucesso mesmo, quando resolveu fazer carreira solo, com músicas que, acho que todo mundo conhece, como ovelha negra e agora só falta você. Acho ela um grande exemplo de artista, mesmo ela tendo passado maior parte da vida metida a porra louca, consumindo drogas e tal, ela consegui se manter viva até hoje -q




A titia do rock com um ruivo bem seduzente@-@

A diva do Rock 2000

Pitty , ou Priscilla Novaes Leone, tem sido a estrela do rock brasileiro atualmente. Atualmente desde 2003 diga-se de passagem, quando lançou seu primeiro álbum, Admirável chip novo, que vendeu mais de 370 mil cópias, tendo alcançado sucesso ainda maior com Anacrônico, que vendeu meio milhão de cópias, ganhou muitos prêmios no MVB, e após ter sido escolhida três vezes seguida como a vocalista dos sonhos, a MTV cancelou a participação seguida de artistas na 'banda dos sonhos'( segundo Mion, porque sonhos repetidos vira dejavú, e dejavú obsessão, ou coisa assim ), não sei se ano passado ou retrasado.



Ah, tem um dueto que ela faz com tia Ritta Lee, muito perfeito, com a música 'esse tal de roque enrow', as duas ruivíssimas, realmente parecendo mãe e filha, o que no contexto da música fica show, vale a pena ver.

Paula Toller Kid Abelha
Apesar de ter uma carreira solo, ela ainda toca no kid abelha. Onde ela fez composições em um ritimo bem doce e suave, do tipo baladinhas românticas que todo mundo lembra como Fixação, Como eu quero, No seu lugar, Eu tive um sonho, Te amo pra sempre, Eu contra noite, Lágrimas e chuva, Nada sei, e canções mais ousadas, mesmo com o ritmo doce e inocente como Poligamia, Um Segundo a Mais, Por uma Noite Inteira, Eutransoelatransa, e Derretendo Satélites





Meg Stock Luxúria/Meg Stock

Marjori Vieira Guarnieri Stock , vulgo Meg Stock, cantava originalmente no luxúria, mas depois, de espertinha que é, mudou o nome da banda para seu nome artístico Meg Stock. A banda começou em 2004, ela emplacou em 2006 e 2007 , com as músicas 'Ódio' e 'Lama' como trilha sonora de Malhação, e com a abertura que a banda fez dos shows do Evanescence no Brasil. Os clipes deles são muito bem produzidos.






Electra do Fake Number

Vulgo Hayley brasileira, tá não. Só que todos adoram compará-las. Acho que porque ambas são mulheres no vocal de uma banda constituída majoritariamente por homens e tal. Mas sim, a banda dela, assim como Agnela, ainda tá engatando.



Agnela
Essa não é uma banda muito conhecida, mas vocês devem lembrar da trilha sonora de Malhação , ou mesmo do do caldeirão do Huck( tá, duvido que alguém assista). Mas sim, Agnela é um grupo musical todo constituído por garotas. Aqui a música do primeiro vídeo clip da banda:




k-sis
Lembram da Keyla e Kênya que apresentavam o disc MTV em 2005? Aquelas gêmeas que meio que brigavam durante o programa e era bem divertido? Elas fazem uma dupla musical, e participaram da trilha de Duas caras com a música a Amores Cruzados. Elas têm composições engraçadinhas como Conselho De Um Chapado , e outras bem dóceis como Beijos, blues e poesia, e meio deprês como Acreditar em mim,





Malu Magalhães

Como todo mundo sabe, ela começou na internet, divulgando os clipes de produção independente que ela havia feito como presente de debutante. Daí ela se tornou uma das queridinhas da MTV e lançou recentemente um clipe lindíssimo, Shine Yellow ,nesse ano. A maioria de suas composições são em inglês, e suas canções tem uma pegada folck, o que eu acho muito fofo, falando em Malu, eu acho ela tão avoadinha e com pouca presença musical, sei lá.

sábado, 28 de agosto de 2010

Country and all-american girl.

Ooooi, pessoal! Tudo bão com vuxes? (proposital, hein).
Comigo tá ótimo! #ninguémperguntou

Vim hoje falar sobre minha cantora preferida. Ela tem uma voz simplesmente maravilhosa, ganhou o American Idol....
Não, não é a Kelly Clarkson.
Ela se chama... Carrie Underwood! Palmas, palmas.
Hm, não sei fazer boas introduções.

Você já deve ter ouvido falar dela. É a loirinha que cantou "All American Girl", e, como eu já disse, ganhou o American Idol. Todas as meninas daqui sabem o quanto eu amo ela, por razões que eu vou explicar.

A voz dela é, tipo, SENSACIONAL. Ouça qualquer música para ter como exemplo, mas se quer uma demonstração de alto nível, clique no clipe abaixo (você não vai se arrepender. Sério) e ouça I Told You So.


. Seu queixo caiu, fala sério. Ok.

As músicas da Marie (nome do meio dela. aaw) são countries (?). A maioria. Digo, o estilo dela é country, mas algumas músicas tem um lado bem pop, como All-American Girl. Seu último CD, Play On, é muito pop e dramático. Me decepcionei bastante. 
Se você quer um ótimo CD dela, ouça o Carnival Ride. Muito country, muita voz, ótimas músicas.

Oi, sou diva e meu sorriso é perfeito.
Nem ligo pro cabelo.
As letras são ótimas. Não é aquele negócio clichê. Todas tem uma base, uma história, um sentimento de verdade. Muitas dos seus 2 primeiros álbuns são verdadeiros contos, como Just a Dream

Acho que se vocês ouviram I Told You So, pelo menos devem admitir qu a voz dela é ~braaaba~! HAUSAHUSH

E, só por complemento, cliquem aí embaixo e ouçam (e vejam o clipe também! Divo demais!) Before he Cheats, uma das MELHORES músicas da Carrie. E muito diva! Cês vão me entender. ;) 




Beijos, beijos, muita musica boa e voz perfeita pra vocês! E mil desculpas pelo atraso, fiquei estudando 2ª guerra e ajudando minha mã a carregar entulhos da obra. Uhul.

ESTADOS UNIDOS FDP!!!! Bomba maldita ): Muito filhos da mãe. Sério. 

Bramkssss s2

terça-feira, 13 de julho de 2010

Rock your body, babe!

Oooooooi pessoas! Naty aqui, né, hehe. Então, provavelmente muitos de vocês sabem (ou não –q) que no dia 13 de julho comemora-se o Dia Mundial do Rock. Sim, isso mesmo, DIA DO ROCK \m/ Dia de sair na rua com aquela perucona cacheada, de ouvir um bom solo de guitarra ou uma boa bateria, e –ok, não, enfim.

Bem, vou começar com uma liçãozinha de moral, acabando com estereótipo que muita gente tem sobre quem gosta de rock (Rotulado como, hm adivinha, roqueiros.). Muita, eu disse MUITA gente acha que todo “roqueiro” é a) Drogado b) Maloqueiro c) Malandro d) Vagabundo e) Esquisito, enfim. Mas o fato é, como você pode tirar tantas conclusões sobre alguém só pelo estilo de música que ela gosta, ou o jeito que se veste, ou quão longo é o seu cabelo (-q, sei lá, acho que desde Kiss, ou antes, as pessoas têm a ideia de que os roqueiros têm de ser cabeludos, maaas)?

Desculpe se você odeia rock e tudo o que vem no pacote, mas sinto lhe informar, hm, você não pode dizer essas coisas de alguém só por esse alguém curtir um rock, porque, hm, é só um gosto como, sei lá, gostar de tomar café com leite antes de dormir ou comer chocolate depois do almoço (OK, comparações infames, e eu tô com fome, MAS VOCÊ ENTENDEU. Se não, email us e – tá, parei.)



Do mesmo modo que podem existir pessoas más entre o grupo dos roqueiros (Nossa, eu odeio essa ‘denominação’), podem existir pessoas más em QUALQUER GRUPO. I mean, qualquer mesmo. Mesmo aquelas pessoas que se dedicam tanto à Igreja, e a pregar que o bem tem de ser feito. Existem pessoas hipócritas ao ponto de falar isso e fazer coisas TOTALMENTE diferentes, mas tá. E, do mesmo modo, existem pessoas BOAS em todos os lugares, até os cabeludos e tatuados do rock (-qqq tô muito aleatória hoje, RISUS, mas supera.). Um exemplo disso é a própria história do Dia do Rock. (E prepare-se para uma ótima dose de WIKIPÉÉÉDIA, porque eu copiei tudo abaixo e não editei nada, mas eu li, juro, e não editei porque a Wikipédia já traz tudo perfeito pra mim e -sss)

Era uma vez (Tá, essa parte eu editei :D) o 13 de julho de 1985. Bob Geldof organizou, neste dia, o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

Os shows foram transmitidos ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof (De novo, EEE) organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.

Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock, e os objetivos de tais shows talvez não tenham sido atingidos em cheio, mas eles serviram para abrir os olhos de meio mundo para problemas sérios que estávamos enfrentando em tais épocas. Por isso, tire da sua cabecinha linda que roqueiros são pessoas aleatórias que se vestem de preto, curtem umas caveiras e guitarras, em acessórios ou não, e essas coisas.

Claro, devem haver roqueiros assim. Mas não os generalize. Você pode estar fazendo uma maioria pagar pela minoria. ;)

É isso, gente. Feliz Dia do Rock para todos! Beeeeeeijos! :*

quarta-feira, 30 de junho de 2010

pop pop pop pop dance ♫

Olá, queridas!
Nooot, eu não voltei "de verdade". A casa continua de pernas pro ar, mas uma casa aí deu errado, parece, e estamos cobrindo outra área e vocês não precisam saber dos meus problemas -Q
Mas vamos pensar na felicidade que acabei ficando mais uns dias e eles estão suficientemente calmos para um post aqui :)

Marie Kath comentou, há algum tempo, se íriamos comentar Alejandro. Não, não vamos... mas eu prefiro estender o meu post atual para o pop em geral. Não uma análise de Alejandro ~ até porque vocês já devem ter visto aquele texto de ditadura hetero e tudo o mais ~ e sim um post sobre o pop. Sobre Lady Gaga, Christina Aguilera, Britney Spears e sobre quem gerou tudo isso: Madonna. E outros nomes que os jovens costumam desconhecer, mas que foram importantes. O mais importante de tudo: eu queria falar um pouco sobre as diferenças entre 'plágio' e 'inspiração'. Porque ultimamente está todo mundo se acusando de plágio e os próprios fãs estão criando uma guerra sem sentido, o que já está acarretando na divisão: os fãs de fulana são os mais arrogantes, os fãs da sicrana são chatos e por aí vai. Os rótulos que costumam acontecer (pelo que vejo em comunidades) é basicamente: os fãs de Britney são cegos e defendem ela até a morte, os fãs de Gaga são insuportáveis, os fãs de Madonna são 'ela é diva', os fãs de Christina são os mais arrogantes (fiquei curiosa pra entender a origem disso, mas enfim). Como bem sabemos isso não é verdade. Há muitos fãs de todo mundo aí, há fãs arrogantes, ignorantes, cegos e insuportáveis de todos os artistas. Assim como há fãs legais, sinceros e simpáticos. Pode ser que uma determinada artista tenha mais fãs de um determinado estilo do que outro, mas isso não é um fato, nem nada.

E o que mais me deixa preocupada é a alienação que acontece em torno dos jovens. Tipo, desde que Lady Gaga apareceu, absolutamente tudo está sendo relacionado à ela. Quando Miley Cyrus passou a ser mais sensual e utilizar roupas mais diferentes, teve gente que disse que ela estava tentando ser Lady Gaga. Quando Christina Aguilera fez o videoclipe Not Myself Tonight com várias referências à Madonna, houve quem a odiasse por "imitar Lady Gaga". E agora eu receio que se Madonna lançar um CD qualquer, vão imediatamente dizer que ela está se inspirando em Lady Gaga - mesmo sendo muito mais veterana no pop do que a novata. Enfim as revistas sabem o que fazem. Embora metade dos críticos comparem todo mundo à Lady Gaga, a outra metade lembra que Lady Gaga não é exatamente a coisa mais inovadora. Mas e os fãs?

Minha intenção aqui não é dizer 'Lady Gaga é plágio fajuto', nem nada disso. Não vou ser Jesus Luz que jogou lenha na fogueira e disse que Lady Gaga era plagiadora. Nem vou tentar admirá-la eternamente e dizer que ela é uma diva original, porque ela não é. Eu só quero relembrar alguns conceitos que esquecemos há tempos.

Conceitos do dicionário Aurélio. Só pra lembrar, porque tem gente que confunde.

Plagiar
1.Apresentar como seu (trabalho intelectual de outrem).
2.Imitar (obra alheia).

Inspirar [de 'inspiração']
Verbo transitivo direto.
1.Introduzir (o ar) nos pulmões.
2.Fazer que (uma ideia, concepção, etc.) se apresente; sugerir.
3.Fazer sentir; incutir, infundir.
Verbo transitivo direto e indireto.
4.Motivar, sugerir.
Verbo intransitivo.
5.Introduzir o ar nos pulmões.
Verbo pronominal.
6.Receber inspiração.
7.Entusiasmar-se.
§ ins.pi.ra.tó.ri:o adj.

Vamos esquecer as definições mais técnicas! ^^



O pop é um estilo musical que depende não só do ritmo, mas também do visual. É um gênero comercial, feito para vender, e para tanto músicas chicletes, visual atraente e/ou chamativo, perfomances trabalhadas, videoclipes que marquem: tudo isso faz parte do pop. É um gênero meio que visto com desprezo pelos fãs dos outros, mas ele é o que predomina. Geralmente ao falar da história do pop a gente lembra é de Michael Jackson e Madonna. Porém podemos retroceder: nos anos 50, Elvis Presley (que NÃO é pop, ok, pertence a outros gêneros como blues e é considerado o Rei do Rock) mostrou o que era ser considerado ídolo - o seu rebolado e a fama já davam uma pequena amostra do que o gênero pop conseguiria com seus artistas anos a frente. De novo estou relembrando: estou citando Elvis Presley simplesmente porque ele se tornou um ídolo jovem da massa, não pelo gênero ~ ele não é do pop, é do rock ~

O pop é como um mesclado de vários gêneros: blues, country, jazz, folk. Por isso artistas tão diversos compartilham o mesmo gênero e são influenciados por artistas como Ray Charles (brilhante pianista, fantástico intérprete), ABBA (um grupo composto de dois casais que lançaram muitas músicas dançantes e divertidas como Dancing Queen) e até mesmo filmes como Os Embalos de Sábado à Noite, protagonizado pelo Johnny Travolta, que lançou a discoteca ao estrelato. Outro ícone do movimento discoteca foi o filme Grease - nos Tempos da Brilhantina (que eu adoro, principalmente a cena do "conte mais! conte mais!" logo no ínicio). Enfim o palco para o pop atual estava sendo formado.

E vem a estrela que chega e todo mundo diz: sim, ISSO é pop: Michael Jackson. Atualmente os jovens só lembram dos escândalos em relação à pedofilia, de sua transfiguração do negro para o branco, as manias esquisitas. Mas ele foi muito mais do que isso. Numa época que a dança ainda era dança, cantar era só cantar e o rock'n'roll predominava de vez, ele veio e acabou marcando de vez, e influenciando todo mundo. Você acha difícil imaginar um mundo que não havia perfomances de milhares de dólares em shows? Um mundo que não havia videoclipes com coreografias ensaiadas e tudo o mais? Era assim - mais ou menos.

E veio Madonna. O Rei do Pop já estava ali, quando ela chegou e obteve o título de Rainha do Pop. Muitos a consideram velha e ultrapassada hoje ~ mas o que essas pessoas não sabem é que devem pegar todas as coisas que amam hoje em relação ao pop e agradecer a esses dois. Madonna passou a utilizar sexualidade e crítica às religiões em suas músicas e videoclipes, deixando todo mundo de cabelo em pé. Like a Virgin, Like a Prayer, Erotica provam o que estou falando. E ainda mais: ela mostrava todo mundo que os americanos preferiam esconder debaixo do tapete para esquecer que existiam: negros, homossexuais, latinos. E isso fazia com que todo mundo dividisse as opiniões acerca dela. Inclusive ela meio que encenou masturbação e orgasmo no VMA de 1984. Se hoje criticaram Miley pra caramba por aquela 'pole dance', imagina o quanto criticaram Madonna por isso?

Como podemos ver o pop se delineou de vez nos anos 80. Na próxima década (já tinha, mas...) foi a vez das 'boy bands'. Vocês lembram dos Backstreet Boys? Spice Girls? Yeah, exatamente, esse povo dominou a parada. Mariah Carey se lança, e todo mundo fica sabendo quem é Britney Spears (que consegue o título de 'Princesa do Pop' anos mais tarde) e Christina Aguilera, ambas saídas da Disney. Michael Jackson e Madonna continuam lançando, cantando e vendendo geral. E o palco para a geração 2000, a que nós vivenciamos, está formado.



Britney Spears, Christina Aguilera, Jessica Simpsons, Justin Timberlake, P!nk, Beyoncé, Hillary Duff, Lindsay Lohan - esses são jovens que começaram sua fama nos anos 2000. Madonna e Michael Jackson continuou. Cher estrelou uma turnê restropectiva onde, ao lado de Cyndi Lauper, mostrou que não deixa nada a dever para as jovens. Foram esses que rechearam a nossa infância para adolescência, principalmente Britney Spears que foi considerada a princesinha do pop e acompanhamos seu estrelato, a queda de sua imagem "santa", a sua rebelião com visual mais ousado e toda sua trajetória de azares como bebês não previstos, paparazzis em demasia, surtos pela fama e internações. Agora ela volta - mas ficará? Enfim, todas essas pessoas compuseram o pop da nossa infância.

Além, claro, do pop latino representado por Shakira (a do Waka-Waka), Jennifer Lopez, Ricky Martin, Thalia, etc. E, sim, o pop de RBD é o latino que hoje se configura em Anahí, principalmente. Além disso a Disney enviou uma nova safra que são os atuais cantores jovens, com pouco tempo de carreira e precisando consolidar a carreira: Miley Cyrus, Jonas Brother (que me lembra, tipo, os Hanson de cabelo escuro), Ashley Tisdale, Vanessa Hudgens. Essa nova safra é bem odiada e menosprezada por muitas pessoas, deve-se observar. Outros que não são da Disney, mas são da metade pra cá: Katy Perry, Lily Allen, Lady Gaga.

E chegamos ao último ponto: visual.



Bem, o visual é um ponto importante do pop. Você lembra de Madonna ao ver esse tipo de busto, você lembra de Michael Jackson ao ver alguém usando somente uma luva brilhosa. Roupas, penteados, maquiagem - tudo é feito para passar uma impressão. E Lady Gaga se utiliza desse artifício muito bem. Ela utiliza roupas diferentes, bizarras, em modelagens que só se vê em filmes e turnês para ir na padaria. Antes ela até usava um vestido básico, só variando no cabelo, mas hoje pode-se esperar qualquer coisa dela. Mas o que eu resolvi fazer aqui? Lembrar que Lady Gaga não foi a primeira, não será a última a fazer isso. Peguei uma coletânea de fotos de visuais "diferentes" desfilados em premiações, festas e shows - sem comparação, não é esse o intuito. A intenção é mostrar um pouco da criatividade das pessoas no mundo da fama. Ok?

Obrigada pela atenção. (há gente que não é do pop no meio)



Espero que tenham gostado do post. Ficou faltando MUITA coisa, MUITA gente, mas espero solucionar essa ausência. Entendam-me: a música já é bem abrangente, o pop também. Contém tanta gente, tantas nuances de sonoridades. Eu só queria apresentar um pouco da história do pop, apresentar alguns nomes que, quem sabe, vocês fiquem curiosas e corram no YouTube e vão lá. Garanto que não é perda de tempo! Eu queria também mostrar roupas legais, diferentes, excêntricas ~ porque muitos fãs de fãs de Lady Gaga ficam falando que ela é original e que não tem ninguém como ela, mas praticamente todo mundo sabe que isso não é verdade. Não estou dizendo que ela é uma cópia fajuta nem nada disso, LONGE disso, não é isso. É só que visual "diferente" não é só de Lady Gaga: ele existe em todo o mundo business. Vejam na montagem que os cantores pop podem até dominar, mas atores de Hollwyood, por exemplo, também desfilam "esquisitamente". Ou seja, a criatividade no figurino é algo que independe de Lady Gaga ou do pop: todo mundo já se destacou por uma saia de uma cor berrante ou algo do tipo.

Beijos, ;**


Perfomance de Madonna no VMA em 1984.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Yeah, ninguém pode nos controlar

Olá, gurias, como estão?

Espero que estejam bem. Logo as férias de inverno chegarão! Para as que vivem em cidades onde existe São João, chegarão esse mês! E para outras, as férias virão no mês que vem! De qualquer forma, está perto! Pensa só que maravilha curtir um pouco do raro frio que só existe no Sul? E junto com esse frio, vai rolar a Copa #ivetesangalo, rs. E, infelizmente, não irei falar da Copa porque estou sem computador (ele deu pau ontem), sem internet e sem fonte decente de informação. Então vamos falar um pouco de música. Mais especificamente, do álbum que fez o pop se remexer nessa semana. Qual? Bionic, caras pálidas!

Minha amiga já me disse que quatro coisas acontecem a cada quatro anos. A Copa, as Olimpíadas, as eleições e o lançamento de um CD de Christina Aguilera. Pelo visto é isso mesmo, já que Stripped foi lançado em 2002 e Back in Basics em 2006, e Bionic acabou de ser lançado. Bionic é um CD bem... vulgar. Não no sentido de ordinário e comum, mas pelo sentido ‘bitch’ da coisa. Certas músicas necessitam de uma mente bem suja para você interpretá-las como pornografia musical. Nenhuma música de Bionic precisa dessa mente pervertida, afinal as músicas são pervertidas sem necessitar de imaginação dos fãs. Mas apesar de o foco ser o novo CD dela, eu vou tratar de outras coisas como ‘nós’ – então mesmo que você não goste de Christina Aguilera, eu gostaria muito que você lesse o post.

Primeiro vamos relembrar o básico sobre a cantora. Todo mundo sabe que pra falar qualquer coisa de qualquer pessoa, devemos conhecer um pouco da pessoa. Enfim, Christina Aguilera é uma cantora dos EUA com ascendência irlandesa que sofreu violência física até os seis anos do pai até a separação (descrito na música I’m Ok). Inclusive foi invejada quando criança por conta da voz e, em seguida, entrou no Clube do Mickey, aí saiu e começou a cantar realmente como Christina Aguilera. Em 2002 lançou Stripped, mudando de postura radicalmente – de menina anjo virou a Xtina com roupas tão sexys que chegavam a serem vulgares. Depois fez Back in Basics e novamente ela se reiventou, testando sua voz em diferentes freqüências. Seu foco foi jazz e soul, suas fotos começaram a reviver os anos 40 (e um dos videoclipes mais legais dessa época é Candyman!). Agora em 2010, sendo mãe e esposa, ela decide mudar de novo com Bionic. Ela disse que assim como Back in Basics foi um retorno ao passado, Bionic é uma exploração do futuro – e haja eletrônica!
Bem, aprendendo o que você poderia encontrar na Wikipedia, podemos retornar ao foco inicial. O CD. Mais especificamente suas músicas. O álbum começa com a música Bionic, prossegue pelo single já lançado, o Not Myself Tonight, vai pela Whohoo que será o segundo single – eu acho, pelo que ouvi falar – (o que me faz lembrar a fabulosa apresentação de Christina na MTV Awards, esse domingo passado, com uma roupa onde um coração piscava na vulva dela. Sensacional!). Glam é uma música mais... glam, ora bolas, e Prima Donna é bem descritiva sobre uma mulher que quer dominar o mundo. Há pessoas que acham que a música se refere à Madonna (pri-madonna), mas a maioria acredita que não, que a música é sobre Christina. Prima Donna significa uma estrela, uma vedete que está no topo do mundo e costuma ser arrogante e dominadora. Um bom exemplo são as cantoras de ópera. E há as baladas como Lift Me Up (por algum motivo, eu adoro essa música) que tem maior cara de vingar como música de novela das oito, All I Need (que vem logo depois de My Heart quando se ouve a voz de Jordan e Max dizendo ‘mama’!) e I Am, considerada uma das melhores músicas do álbum – e eu concordo.

E a música principal desse post é a Vanity cuja tradução é algo lembrando orgulho 'bitch'. Porque apesar de eu estar dando uma resenha básica de Bionic, o que eu queria mesmo tratar era da nossa admiração, repúdio ou desprezo à mulheres como Christina Aguilera, Britney Spears, Lady Gaga e, principalmente, Madonna – além de muitas outras, mas foquei nas quatro loiras mais conhecidas. Não por elas serem loiras e cantoras, mas por elas saírem dos padrões impostos para ultrapassarem os próprios limites. Que seja por marketing ou não, podemos analisar a reação das pessoas ao verem mulheres agindo como nossos pais dizem que não devemos agir. Elas usam cinta-liga pra provocar mesmo, te convidam pra transar, beijam homens e mulheres, interpretam cenas de sadomasoquismo. Mesmo que seja tudo para as câmeras, mesmo assim elas são o produto do que nós aceitamos e desejamos. Existe um motivo para elas fazerem sucesso – e, por favor, estou isolando a música aqui. Deixemos o talento de cada uma de lado. Vamos nos concentrar no exterior dessas mulheres: de mulheres fortes, independentes, leoas nas camas, donas do mundo. Elas são tudo o que fomos impedidas de sermos por séculos: poderosas. Ficamos totalmente magnetizadas.

E sentimos certo desprezo: afinal desde quando precisamos do corpo quando se tem um cérebro?, não é isso que dizemos?
Eu vejo muitos fãs de Madonna querendo de volta a época dela de ‘puta’. Mas o que esses fãs não entendem é que Madonna queria passar um recado na época. Recado repetido por Christina em Bionic: ‘oi, não é porque eu sou mulher que sou um ser assexuado’. Oi, meninas, eu sei que somos adolescentes e que a grande maioria que vem aqui não consegue se encaixar nem no grupo das piriguetes sabe-tudo nem na turma das santas quase freiras. Eu entendo isso – eu sou como vocês. E justamente por isso, nessa fase tão influenciável, que vou repetir as mensagens dessas mulheres: o nosso corpo não é das revistas teens que querem emagrecê-lo, engordá-lo conforme o padrão. O nosso corpo não é dos garotos que querem separar as garotas em “para pegar” e “para casar” como se fossemos pedaços de carne expostos no açougue. E, principalmente, o nosso corpo é NOSSO. Se você quiser agir como uma ‘bitch’, você DEVE ter essa liberdade. E mais importante ainda: PAREM de julgar as garotas de acordo com a conduta sexual. Isso é estupidez.
Nenhuma de nós realmente se atreve a julgar Christina pela sua postura, porque ela é cantora de mais de dez anos de carreira, famosa, rica e o escambau. Porque ela tem uma reputação que a precede. E isso não se estende a nós, por motivos óbvios: seremos julgadas por tudo que fazemos.
E o que venho pedir: please, menos. Já vi demais garotas sofrerem porque ficaram ou transaram com o cara errado, no momento errado. Já vi demais rótulos de ‘puta’ e ‘vadia’ dados por garotas que agem igual, só que escondido. O nosso corpo é algo que nos diz respeito, mas só a nós. Sei que tem gente que diz que tem que ter ‘classe’, mas dane-se. Com classe ou sem classe, todas as garotas são iguais nesse aspecto: gostaríamos muito de termos uma vida livre sem ter que sofrer tanta maldade nos julgamentos, principalmente de outras mulheres. É como se houvesse uma corrente de pensamentos que diz a nós: garotas, se guardem – ao passo que há outra que diz para sermos sensuais, senão os meninos não vão nos desejar.

Vamos lá, garotas, vocês realmente querem viver sob os desejos masculinos? Se guardar porque senão ele acha que você não tem valor, se jogar pra segurar... de que vale isso? Quem deveria decidir isso não é a gente? Se somos ‘bitch’ ou não, isso não é da conta da gente? E mais uma questionação: COMO a gente dá bola pra garotos que nos tratam como mercadorias? Isso é insultante!

Não precisam agir como os videoclipes das cantoras pop. Não é isso que eu disse. O que eu disse, resumindo tudo, é basicamente: eu desejo, de coração, um mundo em que as garotas tenham a liberdade de fazerem o que quiser com seus corpos. Se elas querem só mostrá-los para o marido ou se elas querem usá-los nas camas com cinco de uma vez, isso não importa. Só o que me importa é a liberdade.

E como fazer isso? Batalhando. As pessoas pensam que o feminismo morreu nos anos 70 – como fosse um espírito de época. Mas o feminismo pede a igualdade de gêneros e isso não aconteceu ainda. Se nós, mulheres, somos julgadas como “sem valor” e separadas em “pra catar e pra casar”, ao passo que os homens não sofrem o mesmo julgamento, então precisamos lutar para que isso aconteça – essa igualdade. Porque não somos inferiores, não somos burras, não somos incompetentes. Pode haver diferenças biológicas, mas ser casta e santa nunca esteve entre elas – sim, aliás não sei se vocês sabem, mas um dos motivos para as mulheres sofrerem tanto com a repressão sexual é que as pessoas acreditavam que as mulheres, tendo que pagar pelo pecado original de Eva, seriam carnais demais e seduziriam todos –QQQ

Não fomos feitas para agirmos como cordeirinhos, aceitando obedientemente que o mundo inteiro nos diga o que fazer e como agir. Não somos seres estúpidos e não está escrito no nosso DNA que perdemos nosso valor se ficarmos com vários. Ninguém – nem o Estado, nem a Igreja, nem seus pais e MUITO MENOS os garotos entrevistados pela CH para responder “você prefere esmalte vermelho ou rosa?” – deve lhe dizer que você perderá seu valor se sair do padrão. Você TEM um valor e ele depende do seu caráter. O que você faz com sua vagina é da SUA conta e de mais ninguém. Então, garotas, vamos desligar dessa coisa de “ela fica agindo feito uma vadia” e começar a reparar nas idéias. Essas garotas que tanto irritam por serem “imorais” tem um cérebro também, e elas podem surpreender.

COMO MUDAR ISSO? Bem, isso não é simples como piscar os olhos. Mas se cada garota mudar seu comportamento, podemos – sim – mudar. Todas as mudanças da sociedade aconteceram por mudanças de comportamento e tudo o mais. Então se NÓS mudarmos, a sociedade poderá mudar. A primeira coisa que você terá que fazer é “boicotar” caras que separam as mulheres em “pra casar” e “pra pegar”. Quando esses caras fazem isso, estão automaticamente separando as mulheres como mercadoria, ignorando toda a personalidade, se restringindo simplesmente à quantos caras que essa garota já beijou. Ou seja, tudo aquilo que queremos combater: a generalização estúpida do seu ser em seu passado amoroso\sexual\qualquer coisa aproximada. Se um cara faz uma coisa dessas, ele não é o cara certo pra você – pode apostar. O que você espera de um namorado que acha que você é uma boa garota porque nunca ficou com ninguém antes dele?
Nós também temos que parar de fazer isso. Parar de dizer “se dê ao respeito” como se a nossa moralidade se estendesse ao mundo todo, parar de achar que garotas que usam vestes mínimas estão agindo como vadiazinhas, parar de concordar com suas amigas quando elas falam mal de uma colega que tenha ficado com um cara errado. Vamos parar de dizer “ah que bonitinho” quando um cara não quer que sua namorada vá ao show por ciúmes (porque ciúmes quando é pouco, até vai. Mas quando um cara passa a proibir sua namorada de ir ao show, aí a coisa tá ficando errada). Eu já vi uma garota dizendo que namorados são o fim da vida social, porque eles não deixam você fazer nada. E eu protesto contra isso: DESDE QUANDO eles podem fazer isso? Você é dona do seu nariz, garota, e não vai ser um cara que vai mudar isso! Tudo bem, alguém paga suas contas, mas você entendeu o que quero dizer.

Vamos lembrar um pouco da música Can't" Hold Us Down de Christina Aguilera desse vídeo. Toda vez que encontrarmos um exemplo de machismo – disfarçado ou não – protestem. Não é ser chato. Mas ser consciente de que se alguém vê graça em mulheres apanhando nas novelas de TV, é porque algo está muito, muito errado na sociedade.
P.S.: e feliz Dia dos Namorados pra vocês! Sigam todas as dicas do post de Naty e não se esqueçam de comprar um presente pra vocês mesmas! Afinal nós todas devíamos ser as próprias namoradas de si e essa frase ficou muito confusa, mas acho que vocês entenderam. Ou não! -QQQQ
P.S.: desculpa mesmo qualquer erro. Eu não pude conferir quase nenhuma informação, porque a net do pc da escola e da lan house é péssima. Postar isso aqui foi um martírio.