quarta-feira, 23 de junho de 2010

Consumir é uma arte. Ou não.

Boooooooooooa tarde, queridas criaturinhas! *-* Então, né, Naty aqui e tals.

Enfim, mais uma vez, eu tinha pensado num assunto SUPER legal pra escrever, mas eu esqueci, então pedi sugestões a umas pessoinhas amigas e o Lion me deu a ideia de escrever sobre consumismo. (Ele me deu até o primeiro parágrafo do post, né, mas enfim.)

Bom, comprar. Consumir. Não tem nada melhor que isso. Existem milhões de coisas no mundo, e você certamente quer todas elas pra você, então, tudo o que faz no fim de semana é passear no shopping mais próximo e compra tudo o que lhe interessa. Blusas, sapatos, aquele ursinho de pelúcia sentado no sanitário fazendo cara de sofrimento, mas que é a coisa mais fofa que você já viu. Tudo isso, você quer comprar.

A única coisa que não lhe ocorre na hora é que o verbo comprar é irremediavelmente ligado ao verbo pagar e, quando isso é ignorado, o substantivo dívida aparece na sua vida. E além disso, comprar pode implicar em uma quase dependência. Sério, as pessoas podem ficar dependentes das compras a ponto de só se sentirem felizes se estiverem comprando algo o_o.

E ainda alééém, comprar muitas coisas rapidamente pode gerar um certo prejuízo para, sei lá, o meio ambiente, porque se você compra muitas coisas, você acaba tendo que se desfazer de outras, e aí acaba jogando tudo fora, e imaginem só se todo mundo resolvesse comprar tudo o que quer e jogar fora tudo o que não quer, meu Deus, o mundo ia virar tipo um lixão mega imenso e (tá, parei).

Tá, excluindo a parte desesperante da coisa (Não sei para vocês, mas, para mim, viver num lixão é bem desesperante. U_U), enfim, consumir muito é realmente preocupante, porque realmente pode trazer danos ao meio ambiente, já que suas tão amadas compras são todas produzidas em uma empresa que tem sede em um paraíso fiscal, que deu isenção total ou parcial de impostos para que a supracitada sede fosse instalada lá e, assim, basicamente, está tendo suas reservas naturais totalmente devastadas para que uma empresa multinacional lucre. E pode também contar com a mão de obra quase escrava de crianças, mulheres grávidas e toda uma sorte de pessoas que poderiam estar fazendo tudo, MENOS TRABALHANDO.
É sério. Tudo isso pode realmente ter acontecido. As pessoas que consomem om certeza não pensam nisso, e eu estou me incluindo nisso, porque quando eu compro, sei lá, um tênis novo, eu não penso que aquelas costurinhas podem ter sido feitas por crianças que, por terem as mãos menores, são designadas para tal trabalho, por deixarem os pontos mais justos. (Sim, novamente, isso acontece, o professor de Geografia falou, então é LEI.) Tá, enfim, eu não penso nessas coisas, e com certeza pouquíííssimas pessoas pensam (Não vou falar todas porque, sei lá, vai que tem alguém que pensa né. :x), mas a gente deveria pensar pelo menos um pouco antes de comprar algo novo.
Tá que o mundo em que vivemos é completamente capitalistas, e as coisas nas prateleiras sempre parecem berrar “ME COMPRE”, e as propagandas fazem isso também. Mas o que eu quero dizer não é que todo mundo pare de comprar coisas imediatamente, nem que consumir é errado ou ruim. Seria hipócrita dizer isso, com toda a certeza. O que quero dizer é: Antes de comprar algo, pense. Você realmente precisa daquilo? Tem uma boa utilidade para você? Será útil por um tempo razoavelmente longo?

Porque, se não, por que comprar? Nem vai ser tão útil assim. Ou às vezes, ao invés de não comprar, a gente pode comprar algo que não prejudique tanto assim o mundo que gira em torno da produção, consumo e o jogar fora dos produtos. Ontem mesmo eu vi uma linha de cadernos com folhas de papel reciclado que era LINDA. Sério. Tinha um design todo naquele bege bem ‘nature’, e umas flores, eram lindos mesmo. E, continuando a falar de material escolar, existem um monte de fábricas de lápis que reflorestam as áreas de onde exploram a madeira e borracha que utilizam na confecção dos produtos. Sem contar as blusas e bolsas feitas com coisas recicláveis.
Enfim, pensar um pouco antes de consumir não faz mal a ninguém, pelo contrário, ajuda e muito, por mais que você possa pensar “Ah, só mais uma bolsa”, às vezes é essa última gota que faz o copo derramar.
Beeeeeeeeijos!

3 comentários:

  1. Só acrescentando: e é preciso checar a procedência para ver se a mercadoria não é descaminhada (é parecido com o que a maioria das pessoas entende como contrabando, entrar ilegalmente no país sem pagar impostos, mas só chama contrabando quando a venda daquele produto é ilegal ou restrita no país. Nos outros casos, por exemplo, computadores, mp3 players, etc, chama descaminho de mercadoria), roubada ou falsificada. Porque essas atividades sustentam crime organizado e fazem concorrência desleal com as empresas que atuam na regularidade, pagam impostos e geram empregos. Se você se acha esperta e quer pagar mais barato comprando mercadoria que sabe-se que enquadrar-se nessas situações, você é responsável por prejudicar o país.
    SEMPRE se deve checar a procedência de tudo o que se compra. Para evitar, principalmente, comprar produtos importados produzidos nas condições citadas (os tênis da Nike produzidos na Ásia e exportados pro resto do mundo que usaram mão de obra infantil e escrava, como estourou um escândalo há alguns anos). Deve-se checar também a reputação dos fabricantes.
    No caso de cosméticos, há uma série de instituições que investiga os fabricantes para saber quem realmente não testa os produtos em animais. é fácil ter acesso a essas informações.
    E tem isso: não é porque veio de empresa idônea, porque é feito com material reciclado ou biodegradável, etc, que você PRECISA do produto. É importante saber do que realmente você está precisando e o que é supérfluo. E todo mundo tem direito a comprar coisas supérfluas, mas não pode exagerar, e tem que ver quais realmente farão mais diferença para trazer mais conforto/praticidade/diversão para você ( o que evita a rápida insatisfação e necessidade de comprar outro supérfluo).
    Boa escolha de tema, Naty!

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  2. uhul hein querida antes tarde que nunca, né!

    sobre esse negócio de exploração na fabricação dos produtos, tipo eu só uso l'oréal no meu cabelo, é verdade que eles testam isso em animais? :( sei lá, já me falaram que sim, depois que não, mas daí eu continuo usando e

    se for, o que eu uso? já me falaram que pantene também testa, eu não vou jogar um seda da vida no meu cabelinho -q

    enfim, adorei o tema, foi um tapa na cara do meu consumismo -s

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  3. Acho que ago interessante pra pensar tambem é o descarte das coisas,tipo aquelas câmeras que consomem muita pilhas que são feitas de manganes,chumbo,ou mercurio e podem ser toxicas animaizinhos, e tal.



    Esse negoço de criancinhas trabalhando eu sempre lembro quando compro algo made in china,mas só por causa de uma vinheta da mtv,que meio que falava isso de 5 em 5 minutos

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