terça-feira, 1 de junho de 2010

Meu Deus, responda Você: O que eu vou ser quando crescer?

Oieeeee, boa tarde, jemt *-* Terça feira diva é dia da Naty diva postar! –qn Tá, enfim.

Maais uma vez com post programado, já que mais uma vez não estarei em casa na hora que devia postar, mas enfim, uma dia eu faço um post ao vivo para vocês, mas não tenho culpa de que sou muito atarefada e não tenho todas as terças livres e (ok, parei, não precisa parar de ler o post aqui.)

Enfim, eu tinha pensado em fazer esse post na terça passada, só que por algum motivo do além, ele foi varrido da minha mente e só retornou quando vi o email da Umrae (Ou Cláudia, hm) sugerindo o tema, que acredito que muita gente se interessa ou pelo menos já parou pra pensar: Sua futura profissão.

Sério, se você vai dizer que é muito determinada, e bem resolvida, e já nasceu com o dom divino e a plena certeza do que vai fazer pelo resto da sua vida, hm, desculpe, mas eu não vou acreditar nem um pouco. ._.



Porque o fato é que seres humanos têm preferências, prioridades, assim como coisas que não gostam muito, mas que são necessárias, e isso acaba nos confundindo um pouco. Por exemplo, quem nunca desejou matar o professor de matemática por odiar a matéria? Mas também, quem acha que matemática não é importante no dia-a-dia? :/

I mean, não gostar de matemática pode te fazer decidir não ser arquiteta, ou fazer faculdade de, sei lá, ciências econômicas, nem nada do tipo... Mas não te ajudaria exatamente a escolher O QUE fazer.

Então, pra começar, é bom você saber o que não quer fazer. E para isso, comece pelos seus gostos. Se você ama desenhar, escrever, interpretar textos, e essas coisas, e odeia física, química, cálculos, etc, nem pense em fazer Medicina ou algo do tipo. Isso está fadado ao fracasso. Minha mãe vive usando o exemplo da filha de uma amiga dela: A moça fez medicina, passou numa colocação ótima, cursou os seis anos perfeitamente, fez especialização e mestrado em leucemia, vivia extremamente bem, mas frustrada porque quase nenhum de seus pacientes se curava. Então fez dois anos de moda, e agora tem uma vida na média criando roupas para uma loja de marca nacional e não muito ‘multimilionária’.

Ou seja, não adianta cursar algo que promete ser a próxima profissão a gerar mais milionários por geração se você não gosta daquilo. Não importa se o salário é ótimo, ou se sua família está super satisfeita porque você é (pelo menos aparentemente) bem sucedida. Você nunca será o melhor no que faz, se não faz aquilo que ama. (Nossa, que profundo e –n)

Saber o que se quer é um passo realmente importante. Quer dizer, se você sabe pelo menos um pouco, isso pode não lhe ajudar a escolher o que quer, mas lhe ajuda a excluir um monte de coisas que não quer. Se você não gosta de química, por exemplo, pode excluir farmácia e um monte de engenharias. Se não curte física, exclui o que restou das engenharias. E por aí, você vai cortando opções e afunilando a lista. :)



Enfim, isso nos leva a um segundo ponto: Depois de saber o que não quer fazer, comece a prestar atenção no que você gosta de estudar ou fazer, e até mesmo no que você gostaria de conviver com todos os dias. Tipo, essa moça do meu exemplo, ela aparentemente não gostava de conviver com a morte ou doença em seu dia-a-dia, então não agüentou ver seus pacientes de leucemia serem levados ao óbito. Então, é lógico, leve em consideração o que você gosta de fazer na hora de decidir seu curso.

Tá bom, então vamos dizer que fosse simples assim, e você escolheu o curso que quer fazer. Vale uma última avaliação: Você gosta mesmo do que aquele curso oferece? Está pronto para superar os obstáculos que lhe serão impostos? Enfrentar as matérias chatas, já que nenhum curso é perfeito? A profissão oferece um bom salário (Não que isso deva ser a principal preocupação, mas não adianta fazer o que gosta e não conseguir viver disso. Você será frustrado como uma pessoa que faz algo que não gosta.)?

OK, você respondeu sim para todas as perguntas acima (ou não), está pronto. Agora um outro ponto importante: A família e tudo o que vem no pacote. Você decidiu fazer, sei lá, música, mas sua avó sempre sonhou que você fosse advogado. O que fazer? Mentir durante todo o tempo de duração do curso e pegar livros de Direito emprestados de alguém para fingir que está cursando aquilo? Não, porque, admitamos, isso não colará. Você tem que convencê-la, e a todos os outros que forem total ou parcialmente contra sua escolha, de que as partituras são suas melhores amigas, e que você nasceu para aquilo. Se não adiantar, terá que partir para o “Sou maduro o suficiente para saber o que é bom para mim.”. Se também não adiantar, hm, qual o asilo mais perto da sua casa e –NNNNNNNN

Tá, o fato é: Você realmente é (ou deveria ser) maduro o suficiente para saber o que é bom para você. Afinal, se você já está para fazer vestibular, você está, no mínimo, bem próximo da maioridade, o que significa que será responsável pelos seus atos e, tipo, TEM que ser maduro para saber o que é bom para você. E se você escolheu um curso, e no primeiro ou segundo semestre (ou terceiro, quarto, ÚLTIMO SEMESTRE!) percebeu que não é aquilo que quer, você pode trancar e tentar outro vestibular. Como meu pai não cansa de dizer, vestibular tem todo ano! E quem é brasileiro não desiste nunca! (Mas lembre-se, só tranque o curso se tiver certeza do que está fazendo, poderá ser um caminho sem volta e –s)



E não adianta tentar se levar pela escolha de seus pais ou amigos. Se seu pai é um médico super-bem-sucedido, isso não quer dizer que você também será. Se aquela sua amiga que tinha dúvida e optou por fazer Direito e acabou de passar em 1º lugar na OAB (Existe colocação pros aprovados da OAB? Hm.), não quer dizer que todos que tenham dúvida e optem por Direito também vão seguir por aí. Se a sua mãe insiste que você faça, sei lá, qualquer coisa, ENGENHARIA DE ALIMENTOS, vamos dizer. Não é porque ela quer que você faça, ela acha que isso será o melhor pra você, que isso vai ser. Pais sempre querem o bem, mas não são videntes, não sabem o que vai acontecer se você trilhar este ou aquele caminho. Mas isso já é assunto para outro post.

Até lá, beijos.

P.S.: Aliás, quem lê isso aqui acha que eu sou super determinada e tudo o mais, mas recém-decidi fazer Medicina, e ainda penso no assunto. ._. Enfim, estou no 2º ano, vestibular tá perto, mas não é amanhã. Não tenham pressa! :)

13 comentários:

  1. Natyyyyyy!!!!!!
    Amei seu post, sério :B Por mais que eu continue indecisa depois dele e

    mas eu não concordo com uma coisa. Escolher sua vida com 16/17 anos não é certo. É cedo DEMAIS. Tipo, eu não me vejo sendo alguma coisa.
    E hm, tudo bem né, vestibular tem todo ano, mas aguentar estudar feito um louco condenado MAIS UM ANO é difícil, né? qqq
    por isso quero passar esse ano já, NUNCA que quero passar mais um ano me matando de estudar e

    mas tá, beijos natuu :*

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  2. ameei o post *-* eu sei o que eu quero fazer des dos 11,12 anos :P arquiterura o/

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  3. *-* ai que demais, amodorei e -s

    espero que você tenha bastante sucesso mexendo com os neurônios das pessoas! só que não me espere no meu consultório porque eu não tenho e :b

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. ótimo post :)
    Faço parte do club das que não sabem o que querem da vida.Tipo eu faço meu curso tecnico de química,e apesar de gostar de química,não é algo que eu quero seguir(tipo se fosse pra eu seguir,faria engenharia química,mas exige talento em físia e ai ferra tudo)

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  6. Adorei o post! Foi bem sincer e tudo mais. Ano passado eu queria medicina, mas no começou do ano comecei a pesquisar mais sobre isso e vi que não dava pra mim! Depois quis Letras, já pensei em Fisioterapia e agora quero Gastronomia! Um monte de cursos diferentes! mas acho que na hora de esolher o que vale é ponderar bastante! Pensar nos pros e nos contras e vê o que combina mais com você!
    Hn...enfim, adorei o post :3
    beijos ;*

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  7. Amei,Naty! Tipo, quando eu era pequena, eu sonhava em ser médica, como a minha mãe, e cuidar das pessoas como eu cuidava nas minhas bonecas -qn

    Mas agora percebo que essa, definitivamente, não é a minha praia. Digo, até que tiro notas razoáveis em biologia, física - exceto química :/ -, só que não é pra mim. Eu ADORO desenhar, ler, história, dar uma de detetive, investigar as coisas, descobri. Vendo isso, acho que minha área é Direito - quero ser perita criminal.

    Ainda tô no 1º ano, mas já tenho vestibular (aqu é o seriado), e tenho que começar a pensar nisso logo cedo.

    Achei seu post muito legal,sério. e ajudou muito a ter mais...como posso dizer?...decisão. É.

    Beijos! ;*

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  8. Adorei o post!
    Sou super indecisa sore o que vou fazer mas pelo penos eu sei que a área é saúde. Concordo com a joubs, 16 anos é MUITO cedo e imagine aqui em Recife que é seriado e a gente já tem vestibular no 1º ano. É muita pressã para alguém escolher seu futuro com 15 anos.

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  9. AAMEI O POST *-*
    Quando eu era menor eu dizia que queria ser médica, mas agora eu vi que não dá pra mim sabe? :x E minha mãe insiste em dizer '' Seria um sonho ter um filho médico pra cuidar de mim quando eu tiver velha... '' Isso me deixa tão... seila, CONFUSA :s
    Eu sei que eu devo fazer o que gosto e que eu tenho certeza que viverei feliz, mas eu tenho medo de meus pais não aprovarem o que eu queira ser. Tipo, meu pai é todo '' certo '' , ele até já foi sargento do exército, e eu acho que ele ficaria surpreso se eu disesse que eu queria fazer faculdade de Moda. Mas eu ainda não sei sabe? É dificil pra mim :/ mas ainda tá beeeeeeeem longe o meu vestibular, não fico ocupando muito as minhas cabeças com essas coisas... Nunca falei para os meus pais que gostaria de cursar Moda. Acho que eles nem sabem o que é isso -q. Enfim, amei muito o post Naty *-*
    Beeeijos :*

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  10. Natú, que post legal, adorei *-*
    Eu já quis ser tanta coisa, quando eu era pequena queria veterinária, ano retrasado odontologia, ano passado publicidade, agora to afim de fazer direito! :D
    e um [2] forte na Joubs, não acho certo escolhermos o que queremos na nossa vida aos 16/17 anos.
    Mas enfim, o post ta muito bom!

    beeijos

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  11. gostei do post, naty.
    tipo, tô no 3° ano, mas ainda NÃO SEI O QUE VOU FAZEEEEEEEEER. =T
    nem ligo pra uns desocupados que vivem de infernizar a minha vida perguntando o que vou fazer, eu até sei +ou- o que quero, mas não falo pra mais ninguém. odeeeeeeeio quando começam a opinar sobre os cursos que estou em dúvida. :@

    :***

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  12. Eu penso em fazer Direito ou História :) gosto bastante dessas áreas.
    Na verdade, desde a quinta série eu penso em fazer História. Maaass, de uns tempos pra cá, eu ando pensando em Direito tb. Mas acho que minha praia é História mesmo.

    Eu tb acho cruel ter que escolher uma profissão pra vida toda aos 17. Mas fazer o quê né.

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  13. nossa amei mt o post pois além de também estar no 2°ano também estou mt em duvida :) e isso me ajudou a penas pois eu estava pensando em fazer medicina só pq minha mãe quer.. mais agora já vi que eu realmente vou fazer T.O. :)
    mt obrigada vc me fez resolver um grande dilema :D

    bjbj

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