sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma reflexão sobre o amor - ou a falta dele.

Oi gente gats! Como vão vocês?
Ok, não precisam responder, eu sei que estão todas ótimas porque hoje é sexta e dia da Dani linds postar e – não.
Então, passei um tempão pensando no que eu ia postar (sou desocupada mesmo, nos últimos dias passei jogando The Sims – se mate Jujuba, por causa do seu post viciei again. :(
Mas enfim, passei a semana inteira pensando em um assunto que me interessa. E então, eis que sentada na cozinha comendo bolacha e tomando toddynho, eu achei a solução – que coisa mais propaganda da Polishop, rs.
Pois bem, lá estava eu toda bonitinha comendo minha bolachinha e pensando nas coisas que tinham acontecido de manhã com uma das minhas amigas, que eu me toquei que era algo exatamente parecido com o tema que a Andressa (aliás, obrigada Andressa, ta ajudando muito a divulgar) tinha sugerido: “Amor não correspondido”.
Desculpe se para você parecia óbvio e coisa e tal, Srta. Obviedade, mas eu não tinha relacionado as coisas.
Enfim, eu sempre adorei dar uma de psicóloga para as minhas amigas, e elas adoram me ligar quando precisam dos meus super conselhos. E eu adoro ir toda serelepe dar conselhinhos e tomar mate doce com bolachas na casa delas. É super legal passar a tarde refletindo sobre a briga que elas tiveram com o namorado/ficante/irmão/mãe/pai/amiga, ou com o que vão fazer no futuro das vidas amorosas delas. Se você não gosta disso Volta para a sua Pokebola (adotei da Johana, enfim), eu amo dar conselhos e chorar junto com as minhas amiguinhas – não que eu goste de vê-las tristes, mas gosto que elas fiquem felizes (que coisa confusa, oh god).
Pois bem, depois de vários parágrafos contando como eu amo dar conselhos para as minhas amigas lindas vamos ao meu post, portanto ~ leia e verás ~
Estava frio, prestes a chover, eu estava morrendo de sono e chegando atrasada no colégio – como se isso fosse novidade, rs. Então entrei na sala do 1º “A” mais lindo que o meu colégio já teve, e passei dois períodos com uma aula super emocionante de História sobre algo que realmente não importa. Ok, chega de narrar a minha vida escolar, vamos ao que interessa (sinto já ter dito isso algum tempo atrás, mas enfim). Aula de literatura com a professora substituta mais chata e tosca do universo (profe Rosinha linda volta logo *-*), e a minha amiga que a gente vai chamar de L. começou a chorar lá, no meio da sala, na frente de todo mundo, foi bem, hm, chocante.
Bem, primeiro porque ela sempre foi toda cheia de si, bem estilo “Sai de perto que eu sou foda, bjs”, e segundo porque eu achava que não tinha nenhum motivo pra ela chorar (eu achava ok? A gente não é omg-super-amigas-como-a-gente-era-ano-passado, mas sempre nos contamos as fofoquinhas. E eu vou ter que parar de fazer comentários a cada linha. D:).
Mas lá estava ela, sentada e chorando. E eu fiz um AI MEU DEUS ELA TAVA CHORANDO aqui pra vocês, mas quase ninguém a viu chorando, eu só achei estranho ela chorar, mas isso não importa.
A L. tava chorando, então eu e toda a minha gentileza fomos lá perguntar o que tinha acontecido. Ai ela me contou sobre a monótona história que havia acontecido entre ela e o namorado – monótona pra vocês ok? Porque eu ouvi atentamente e dei meus pitacos.
Pra resumir, L. e o namorado acabaram, ela amava demais, ele não sentia nada, e enquanto ela chorava, ele provavelmente tava trovando outras – ou não, porque eram nove da manhã, ele deveria estar dormindo, mas isso não vem ao caso.
O que vem ao caso é que, como em muitas situações, por mais que a outra parte queira retribuir todo o amor e carinho que você toda fofa vai lá dar, trava! Tá, não trava, mas não consegue – e eu posso dizer que fica muito mal por não conseguir retribuir o amor. U__U
E, conseqüentemente sem uma pessoa retribuir o amor, a outra, bem, sofre! Sabe aqueles dias-planta que você passa se arrastando? A primeira semana – e a segunda, terceira, quarta, se passar da quarta semana-planta vai pro jardim botânico que você virou árvore –nnnn – de desencanto amoroso é bem dia-planta. Você não acha nada que te agrade pra comer, nenhum programa na televisão é bom, o tédio reina, você não quer fazer nada e ainda chora nas coisas simples como abrir um pacote de miojo.
Mas isso – como eu venho repetindo desde hoje de manhã pra minha amiga – PASSA! Legal querida, se você estava passando por algo assim fique muito feliz que esse seu sofrimento tem dias contados. Não que adiante falar alguma coisa, pois a pessoa fica sempre: ISSO NÃO VAI PASSAR NUNCA D;
Olha, Srta. Não-vai-passar-nunca, você acha que vai passar o resto da sua vida – e agora se imagine aquelas velhas com 50 gatos – chorando porque, hã, o garoto não gostava de você como você gostava dele?
Se você respondeu que sim, se mate porque só assim o sofrimento vai acabar e –n
Eu sei como é difícil, eu já me senti assim, mas é a vida, uma hora está tudo ótimo, uma hora está tudo péssimo, e o que devemos fazer – por mais que nunca façamos – é não nos iludirmos com o ótimo, e nem acharmos que o péssimo durará para sempre. Porque as coisas não são assim. E isso está começando a não fazer sentido – se é que algum dia já fez.
O que eu estou querendo dizer é que é melhor que aconteça de o seu amor não ser correspondido agora, que você ainda tem muito tempo pra procurar um namorado novo e mais bonito que o anterior, do que quando vocês estiverem casados, com cinco filhos e um papagaio. Ta, não é isso.
Mas o que eu realmente quero dizer, é que devemos achar o lado bom das coisas, e o lado bom de tudo isso, é vocês saberem o que é bom ou não para vocês, porque por mais que o carinha fosse muito legal, ele não gostava de você como você gostava dele, e uma relação com amor demais da parte de um e – muito – menos da parte do outro, por mais que tentemos, não dá certo! Já ouviram o ditado “Se um não quer, dois não brigam”? Modificando um pouco temos “Se um não quer, dois nunca darão certo juntos”. Ok, ficou #fail, mas continua sendo válido!

Ah, e mais uma coisa, L. não quer mais ver o menino na frente, vive falando “Ele magoou meus sentimentos, demais”, diz que, se ele quiser voltar, ela não volta nem por decreto. Sabe meninas, isso é tão, bem, precipitado. Porque, ela gosta dele, e ele pode perceber que, bem, gosta dela também. Por pura birra ela não voltaria.
Se vocês acham que não vale a pena nunca voltar com o carinha mande TK1, venham me pedir uma história, depois de 1 ano de rolo e a menina desistiu, ele descobriu que gostava dela também e passou a correr atrás dela, ela deu uma chance, e agora eles estão, hã, juntos! Haha *-*

P.s¹: Não, eu não sei escrever sem embolar e colocar 8785757585 assuntos aleatórios no meio. Isso ficou #fail e eu estou sem tempo de fazer outro.

P.s²: Aqui é a Franci, e quero dizer que não fui abduzida, seqüestrada por terráqueos, ido para uma dimensão paralela ou que morri –q. Não postei ontem porque meu computador deu piti e ficou reiniciando até sumir as imagens do monitor (acho que ele sentiu que minhas férias estavam chegando e que ele iria ser explorado até o último centésimo de mega). Então, milhões de desculpas, e semana que vem você matarão as saudades dos meus posts e - n. Bjos

Beeeeeeeijos lindas, até sexta que vem. :*

9 comentários:

  1. tô chorando abrindo um pacote de miojo e -n

    Meus amores não correspondidos são tipo platônico,do platônico,acho que devido a minha mania de ser tão auto centrada,e tão satisfeita com meus relacionamentos imaginários que nem ligo pra não ser correspondida hauhsuahsh -q

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  2. Acabo de perceber como o jeito que a Dani escreve me lembra a Liliane Prata na coluna da Capricho. E eu adoro *-*

    Concordo com tudo, e só tenho a acrescentar que também adoro dar uma de psicóloga com minhas amigas, rs. E isso me deu uma ideiazinha pro meu post de terça, mas não quero me precipitar, rs.

    Beeeeijos.

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  3. Dani,sua amiga se parece comigo,sou mega dramatica com essas coisas.É tão horrível quando uma pessoa que você gosta não te ve do mesmo modo.' “Se um não quer, dois nunca darão certo juntos”,é a triste realidade de minha vida buababua


    Franci,comoassim relacionements imaginários?Não pensei besteira

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  4. hahuhsuhsuhashuahsuahs Tipo idealizar muito como se aquilo fosse acontecer um dia,meio que não foi,não é mais será.É meio patético,mas o bom é que isso faz com que eu não fique toda maniaca-depressiva por não ser correspondida.-q

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  5. "O que eu estou querendo dizer é que é melhor que aconteça de o seu amor não ser correspondido agora, que você ainda tem muito tempo pra procurar um namorado novo e mais bonito que o anterior, do que quando vocês estiverem casados, com cinco filhos e um papagaio."
    Dani, QUE QUE É ISSO? TÁ LOUCA? kkkkkkkk
    Quem é velho / tem filhos também tem direito de tentar ser feliz. Divórcio é sempre difícil para os filhos, mas não é o fim do mundo. Não é mais, pelo menos. Viver assistindo um casamento que só dura por conveniência é tão ruim quanto viver longe de um dos pais.
    Eu já disse isso num post parecido: mas se elas não puderem ser dramáticas na adolescência, vão ser quando? kkkkkk
    Essa dramaticidade toda passa, os primeiros amores são esquecidos, outros vem. É normal. Mas não adianta querer que alguém nasça com maturidade emocional para encarar a primeira rejeição numa boa. Isso exige um certo tempo de reflexão (e, em alguns casos, por mais maldoso que pareça, alguma prática). A bagagem da vida de uma pessoa é que dá a ela meios de aprender a lidar com isso. Se a coisa não chegar a níveis alarmantes (vulgo doença por não comer e dormir e afins), não é preciso se preocupar tanto.
    Cada um tem um tempo para processar as coisas. Tentar forçar a barra para superar, se "empurrar" um outro relacionamento com alguém de quem não se gosta para tentar esquecer e coisas do tipo às vezes só causam mais estrago.
    Deixa ela curtir a fossa, a birra, etc. Uma hora ela cansa, e ela vai aprender com isso.

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  6. Umrae, eu sei, eu tava brincando. HUAHUAUHA mas por um lado é melhor, oras. Digo, depois você vai ficar com a sensação de que metade da sua vida foi gasta com um cara que não valia a pena u_u
    E quanto ao "se elas não puderem ser dramáticas na adolescência, vão ser quando?" eu concordo e sou dramática, MESMO. O problema é que eu falo delas mas faço igualzinho! kkkkk

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  7. Acabo de perceber como o jeito que a Dani escreve me lembra a Liliane Prata na coluna da Capricho. E eu adoro *-* +1


    AAAAH DANI, eu acho tão lindo superar as coisas rapidamente, depois de algumas semanas de fossa se sentir completamente renovada e pronta para um novo momento, mas hã, eu não sou assim.
    Eu sou do tipo que passa MESES sofrendo. E depois o sofrimento apenas se instala em mim, como se fosse, sei lá, um novo braço. Mas, tipo, um novo braço que fica me estapeando e

    enfim, amor não correspondido é péssimo, porque você se sente ridícula. Eu sou o tipo de pessoa que tenta se mudar, fazer mil coisas e tal, mas no final não dá certo. Porque jamais daria

    tá, eu vou chegar a algum lugar com isso? hehe, não. e ah, eu também viciei em the sims de novo, babe que eu sou casada com o dan lá -Q

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  8. ameii o post *-*

    joubs acontece o mesmoo comigo ;x

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  9. Dani, isso que é o problema... Essa idéia errada de que porque uma coisa não deu certo, você "desperdiçou" x tempo da sua vida com a pessoa errada. Ué, tudo é experiência válida. Se você passa dez anos com alguém, feliz, com todo aquele companheirismo e tal, e depois vocês terminam porque ele se apaixonou por outra pessoa, isso invalida os dez anos em que vocês foram felizes (ou que nem tenham sido tão felizes assim, mas que tenham se amado muito)?
    E não é só com amor não. Por exemplo, eu me formei em propaganda e marketing, trabalhei com isso por 6 anos, até me encher e mudar completamente de área (TI). Isso quer dizer que eu joguei 8 anos da minha vida fora (intersecção de faculdade e trabalho)? Isso invalida meu primeiro diploma? Nada do que eu aprendi com tudo isso eu vou aproveitar na nova fase de carreira?
    Em sei lá quantos meses de relacionamento, uma coisa é certa, a gente aprende muito sobre como é se relacionar com outra pessoa, tentar entendê-la, etc. Todas as reflexões que saírem disso serão levadas para o resto da vida, e a experiência vai ajudar nas próximas vezes. É fundamental que a gente não fique se culpando por ter vivido tudo que acabou.
    Bjos

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