quarta-feira, 9 de junho de 2010

Yeah, ninguém pode nos controlar

Olá, gurias, como estão?

Espero que estejam bem. Logo as férias de inverno chegarão! Para as que vivem em cidades onde existe São João, chegarão esse mês! E para outras, as férias virão no mês que vem! De qualquer forma, está perto! Pensa só que maravilha curtir um pouco do raro frio que só existe no Sul? E junto com esse frio, vai rolar a Copa #ivetesangalo, rs. E, infelizmente, não irei falar da Copa porque estou sem computador (ele deu pau ontem), sem internet e sem fonte decente de informação. Então vamos falar um pouco de música. Mais especificamente, do álbum que fez o pop se remexer nessa semana. Qual? Bionic, caras pálidas!

Minha amiga já me disse que quatro coisas acontecem a cada quatro anos. A Copa, as Olimpíadas, as eleições e o lançamento de um CD de Christina Aguilera. Pelo visto é isso mesmo, já que Stripped foi lançado em 2002 e Back in Basics em 2006, e Bionic acabou de ser lançado. Bionic é um CD bem... vulgar. Não no sentido de ordinário e comum, mas pelo sentido ‘bitch’ da coisa. Certas músicas necessitam de uma mente bem suja para você interpretá-las como pornografia musical. Nenhuma música de Bionic precisa dessa mente pervertida, afinal as músicas são pervertidas sem necessitar de imaginação dos fãs. Mas apesar de o foco ser o novo CD dela, eu vou tratar de outras coisas como ‘nós’ – então mesmo que você não goste de Christina Aguilera, eu gostaria muito que você lesse o post.

Primeiro vamos relembrar o básico sobre a cantora. Todo mundo sabe que pra falar qualquer coisa de qualquer pessoa, devemos conhecer um pouco da pessoa. Enfim, Christina Aguilera é uma cantora dos EUA com ascendência irlandesa que sofreu violência física até os seis anos do pai até a separação (descrito na música I’m Ok). Inclusive foi invejada quando criança por conta da voz e, em seguida, entrou no Clube do Mickey, aí saiu e começou a cantar realmente como Christina Aguilera. Em 2002 lançou Stripped, mudando de postura radicalmente – de menina anjo virou a Xtina com roupas tão sexys que chegavam a serem vulgares. Depois fez Back in Basics e novamente ela se reiventou, testando sua voz em diferentes freqüências. Seu foco foi jazz e soul, suas fotos começaram a reviver os anos 40 (e um dos videoclipes mais legais dessa época é Candyman!). Agora em 2010, sendo mãe e esposa, ela decide mudar de novo com Bionic. Ela disse que assim como Back in Basics foi um retorno ao passado, Bionic é uma exploração do futuro – e haja eletrônica!
Bem, aprendendo o que você poderia encontrar na Wikipedia, podemos retornar ao foco inicial. O CD. Mais especificamente suas músicas. O álbum começa com a música Bionic, prossegue pelo single já lançado, o Not Myself Tonight, vai pela Whohoo que será o segundo single – eu acho, pelo que ouvi falar – (o que me faz lembrar a fabulosa apresentação de Christina na MTV Awards, esse domingo passado, com uma roupa onde um coração piscava na vulva dela. Sensacional!). Glam é uma música mais... glam, ora bolas, e Prima Donna é bem descritiva sobre uma mulher que quer dominar o mundo. Há pessoas que acham que a música se refere à Madonna (pri-madonna), mas a maioria acredita que não, que a música é sobre Christina. Prima Donna significa uma estrela, uma vedete que está no topo do mundo e costuma ser arrogante e dominadora. Um bom exemplo são as cantoras de ópera. E há as baladas como Lift Me Up (por algum motivo, eu adoro essa música) que tem maior cara de vingar como música de novela das oito, All I Need (que vem logo depois de My Heart quando se ouve a voz de Jordan e Max dizendo ‘mama’!) e I Am, considerada uma das melhores músicas do álbum – e eu concordo.

E a música principal desse post é a Vanity cuja tradução é algo lembrando orgulho 'bitch'. Porque apesar de eu estar dando uma resenha básica de Bionic, o que eu queria mesmo tratar era da nossa admiração, repúdio ou desprezo à mulheres como Christina Aguilera, Britney Spears, Lady Gaga e, principalmente, Madonna – além de muitas outras, mas foquei nas quatro loiras mais conhecidas. Não por elas serem loiras e cantoras, mas por elas saírem dos padrões impostos para ultrapassarem os próprios limites. Que seja por marketing ou não, podemos analisar a reação das pessoas ao verem mulheres agindo como nossos pais dizem que não devemos agir. Elas usam cinta-liga pra provocar mesmo, te convidam pra transar, beijam homens e mulheres, interpretam cenas de sadomasoquismo. Mesmo que seja tudo para as câmeras, mesmo assim elas são o produto do que nós aceitamos e desejamos. Existe um motivo para elas fazerem sucesso – e, por favor, estou isolando a música aqui. Deixemos o talento de cada uma de lado. Vamos nos concentrar no exterior dessas mulheres: de mulheres fortes, independentes, leoas nas camas, donas do mundo. Elas são tudo o que fomos impedidas de sermos por séculos: poderosas. Ficamos totalmente magnetizadas.

E sentimos certo desprezo: afinal desde quando precisamos do corpo quando se tem um cérebro?, não é isso que dizemos?
Eu vejo muitos fãs de Madonna querendo de volta a época dela de ‘puta’. Mas o que esses fãs não entendem é que Madonna queria passar um recado na época. Recado repetido por Christina em Bionic: ‘oi, não é porque eu sou mulher que sou um ser assexuado’. Oi, meninas, eu sei que somos adolescentes e que a grande maioria que vem aqui não consegue se encaixar nem no grupo das piriguetes sabe-tudo nem na turma das santas quase freiras. Eu entendo isso – eu sou como vocês. E justamente por isso, nessa fase tão influenciável, que vou repetir as mensagens dessas mulheres: o nosso corpo não é das revistas teens que querem emagrecê-lo, engordá-lo conforme o padrão. O nosso corpo não é dos garotos que querem separar as garotas em “para pegar” e “para casar” como se fossemos pedaços de carne expostos no açougue. E, principalmente, o nosso corpo é NOSSO. Se você quiser agir como uma ‘bitch’, você DEVE ter essa liberdade. E mais importante ainda: PAREM de julgar as garotas de acordo com a conduta sexual. Isso é estupidez.
Nenhuma de nós realmente se atreve a julgar Christina pela sua postura, porque ela é cantora de mais de dez anos de carreira, famosa, rica e o escambau. Porque ela tem uma reputação que a precede. E isso não se estende a nós, por motivos óbvios: seremos julgadas por tudo que fazemos.
E o que venho pedir: please, menos. Já vi demais garotas sofrerem porque ficaram ou transaram com o cara errado, no momento errado. Já vi demais rótulos de ‘puta’ e ‘vadia’ dados por garotas que agem igual, só que escondido. O nosso corpo é algo que nos diz respeito, mas só a nós. Sei que tem gente que diz que tem que ter ‘classe’, mas dane-se. Com classe ou sem classe, todas as garotas são iguais nesse aspecto: gostaríamos muito de termos uma vida livre sem ter que sofrer tanta maldade nos julgamentos, principalmente de outras mulheres. É como se houvesse uma corrente de pensamentos que diz a nós: garotas, se guardem – ao passo que há outra que diz para sermos sensuais, senão os meninos não vão nos desejar.

Vamos lá, garotas, vocês realmente querem viver sob os desejos masculinos? Se guardar porque senão ele acha que você não tem valor, se jogar pra segurar... de que vale isso? Quem deveria decidir isso não é a gente? Se somos ‘bitch’ ou não, isso não é da conta da gente? E mais uma questionação: COMO a gente dá bola pra garotos que nos tratam como mercadorias? Isso é insultante!

Não precisam agir como os videoclipes das cantoras pop. Não é isso que eu disse. O que eu disse, resumindo tudo, é basicamente: eu desejo, de coração, um mundo em que as garotas tenham a liberdade de fazerem o que quiser com seus corpos. Se elas querem só mostrá-los para o marido ou se elas querem usá-los nas camas com cinco de uma vez, isso não importa. Só o que me importa é a liberdade.

E como fazer isso? Batalhando. As pessoas pensam que o feminismo morreu nos anos 70 – como fosse um espírito de época. Mas o feminismo pede a igualdade de gêneros e isso não aconteceu ainda. Se nós, mulheres, somos julgadas como “sem valor” e separadas em “pra catar e pra casar”, ao passo que os homens não sofrem o mesmo julgamento, então precisamos lutar para que isso aconteça – essa igualdade. Porque não somos inferiores, não somos burras, não somos incompetentes. Pode haver diferenças biológicas, mas ser casta e santa nunca esteve entre elas – sim, aliás não sei se vocês sabem, mas um dos motivos para as mulheres sofrerem tanto com a repressão sexual é que as pessoas acreditavam que as mulheres, tendo que pagar pelo pecado original de Eva, seriam carnais demais e seduziriam todos –QQQ

Não fomos feitas para agirmos como cordeirinhos, aceitando obedientemente que o mundo inteiro nos diga o que fazer e como agir. Não somos seres estúpidos e não está escrito no nosso DNA que perdemos nosso valor se ficarmos com vários. Ninguém – nem o Estado, nem a Igreja, nem seus pais e MUITO MENOS os garotos entrevistados pela CH para responder “você prefere esmalte vermelho ou rosa?” – deve lhe dizer que você perderá seu valor se sair do padrão. Você TEM um valor e ele depende do seu caráter. O que você faz com sua vagina é da SUA conta e de mais ninguém. Então, garotas, vamos desligar dessa coisa de “ela fica agindo feito uma vadia” e começar a reparar nas idéias. Essas garotas que tanto irritam por serem “imorais” tem um cérebro também, e elas podem surpreender.

COMO MUDAR ISSO? Bem, isso não é simples como piscar os olhos. Mas se cada garota mudar seu comportamento, podemos – sim – mudar. Todas as mudanças da sociedade aconteceram por mudanças de comportamento e tudo o mais. Então se NÓS mudarmos, a sociedade poderá mudar. A primeira coisa que você terá que fazer é “boicotar” caras que separam as mulheres em “pra casar” e “pra pegar”. Quando esses caras fazem isso, estão automaticamente separando as mulheres como mercadoria, ignorando toda a personalidade, se restringindo simplesmente à quantos caras que essa garota já beijou. Ou seja, tudo aquilo que queremos combater: a generalização estúpida do seu ser em seu passado amoroso\sexual\qualquer coisa aproximada. Se um cara faz uma coisa dessas, ele não é o cara certo pra você – pode apostar. O que você espera de um namorado que acha que você é uma boa garota porque nunca ficou com ninguém antes dele?
Nós também temos que parar de fazer isso. Parar de dizer “se dê ao respeito” como se a nossa moralidade se estendesse ao mundo todo, parar de achar que garotas que usam vestes mínimas estão agindo como vadiazinhas, parar de concordar com suas amigas quando elas falam mal de uma colega que tenha ficado com um cara errado. Vamos parar de dizer “ah que bonitinho” quando um cara não quer que sua namorada vá ao show por ciúmes (porque ciúmes quando é pouco, até vai. Mas quando um cara passa a proibir sua namorada de ir ao show, aí a coisa tá ficando errada). Eu já vi uma garota dizendo que namorados são o fim da vida social, porque eles não deixam você fazer nada. E eu protesto contra isso: DESDE QUANDO eles podem fazer isso? Você é dona do seu nariz, garota, e não vai ser um cara que vai mudar isso! Tudo bem, alguém paga suas contas, mas você entendeu o que quero dizer.

Vamos lembrar um pouco da música Can't" Hold Us Down de Christina Aguilera desse vídeo. Toda vez que encontrarmos um exemplo de machismo – disfarçado ou não – protestem. Não é ser chato. Mas ser consciente de que se alguém vê graça em mulheres apanhando nas novelas de TV, é porque algo está muito, muito errado na sociedade.
P.S.: e feliz Dia dos Namorados pra vocês! Sigam todas as dicas do post de Naty e não se esqueçam de comprar um presente pra vocês mesmas! Afinal nós todas devíamos ser as próprias namoradas de si e essa frase ficou muito confusa, mas acho que vocês entenderam. Ou não! -QQQQ
P.S.: desculpa mesmo qualquer erro. Eu não pude conferir quase nenhuma informação, porque a net do pc da escola e da lan house é péssima. Postar isso aqui foi um martírio.

15 comentários:

  1. Luna,seu post me deixou tão'...'
    As pessoas tem uma triste ilusão de que porque uma mulher não é apedrejada(ao menos aqui no Brasil) por causa de sua conduta sexual,é que porque elas tem total liberdade,e o Brasil é um país livre e devemos nos orgulhar disso.Mas mentalmente a maioria é apedrejada pelas pessoas que as julgam e estigmatizam ferozmente(porque pra mim a real liberdade é a das ideias -q).

    Adorei mesmo.

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  2. Luna, só uma ressalva: a Madonna ainda vai, mas dizer que Britney spear foge do padrão imposto? Ela é a personificação e história viva do padrão imposto. Teve a carreira controlada a vida inteira, a forçaram a pagar de santinha no começo, quando foi conveniente a forçaram a pagar de sexy/vadia, controlaram por anos que aspectos da vida dela poderiam ser divulgados e quais teriam que ser ocultados sob qualquer custo, até que ela enlouquecesse, despirocasse, surtasse, se enfiasse em drogas e em escândalos frequentes (e até nisso ela seguiu um padrão, o padrão do que se espera do astro pop). Tudo que ela é hoje foi, de certa forma, culpa dos que a lançaram e patrocinaram.
    Agora algumas coisas que representam exclusivamente a minha opinião:
    Quer ser promíscuo quando é adulto e paga as suas contas, seja homem ou mulher, muito bem e muito justo. Agora quer ser adolescente promíscuo quando não é você que vai arcar com a maior parte dos problemas que podem vir desse comportamento? É, lindo colocar filho no mundo para avó criar ou pagar pensão (no caso dos meninos). Adolescente precisa começar a entender que sexo não é só entretenimento simples, envolve um monte de responsabilidades, que incluem até todos os exames periódicos de saúde, para ver se não se está com HPV ou outras DSTs, por exemplo. Acontece que a maioria, como não é quem paga o convênio médico e às vezes têm vergonha de falar essas coisas com os pais, simplesmente finge que não é necessário. Faz uma estatísticazinha básica: verifica quantas meninas de 14, 15 anos sexualmente ativas estão com papanicolau em dia (melhor, pergunta primeiro quantas já fizeram). Quantos meninos na mesma faixa etária fazem exames de sangue para verificar se estão com alguma DST pelo menos uma vez ao ano? E não tem essa de achar que "ah, mas todo mundo sabe como usar camisinha e isso resolve todo o problema" porque sabe-se bem que são poucos que usam sempre (especialmente no sexo oral ou anal, este último, que, aliás, tem maior chance de romper pequenos vasos sanguíneos).
    Mudando o assunto, as classificações em "prá namorar" e "prá pegar" (bem como a utilização do tipo apropriado de acordo com a circunstância desejada) hoje em dia são feitas igualmente com os meninos (aliás já eram feitas no meu tempo de adolescente). Galinhão calhorda deixou de ser herói e de exercer fascínio há muito tempo. Ou seja, em vez de os homens aprenderem a não ficarem julgando as mulheres, o que aconteceu foi que elas começaram a fazer o mesmo com eles. Não sei até que ponto isso é progresso ou não...

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  3. Boa tarde meninas! Meu nome é Lucas, 16 anos, e eu sou um escritor um tanto descontrolados diante das palavras. Não me perguntem como, mas achei o blog de vocês em meio a minhas buscas por textos ao léu. E estou aqui para dar a minha crítica.
    O blog das garotas aqui é dinâmico, direto, claro até. Vocês procuram acabar com o estereótipo criado hoje em dia entre a sociedae feminina adolescente. Confesso, que é um pouco difícil para mim, homem, entender a mente feminina por mais que eu tente e eu juro que já tentei várias vezes.
    Mas pensem junto comigo:
    o objetivo do blog é que as garotas que se sentem padronizadas pela sociedade se unam contra isso. Estou certo?
    Mas, criando um blog, dando dicas de como ser o contrário, ensinando a como se vestir de forma diferente das "modinhas" (que palavras horrenda), vocês não estariam criando seu próprio estereótipo? Quam sabe essa contradição de vocês seja aceita pelo público feminino adolescente atual, assim, todas as garotas do planeta iriam seguir os critérios dados por vocês, imaginem que todo mundo quizesse seguir seus ideais, valores e o que é realmente importante para vocês como: ler mais livros, discutir política, senso e etc.
    A ideia de vocês se propagaria e viraria mais uma espécia de "modinha".
    Então todas as revistas falariam sobre a situação do governo, economicamente, socialmente, das catástrofes naturais, dos avanços tecnológicos e científicos, etc. Não ligariam mais para suas unhas, roupas, estilos, gostos, seus hormônios, sua mestruação, sua TPM, dores mestruais, seu primeiro beijo, seu primeiro namorado, seu primeiro "eu te amo".
    Me pergunto: Como vocês se sentiriam? Excluídas, aliás esquecidas? Ainda seriam garotas, não? Teriam sentimentos, não?

    Meu Deus, eu realmente não entendo as mulheres...

    Me desculpem se as julguei mal, afinal, não entendo-as. Mas, talvez, isso não estaria correto? A minha ideia? Pensem nisso.

    PS.: Esse perfil não é meu, é o blog de uma amiga.

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  4. Não deveria tentar falar pelas meninas, mas...
    Lucas o objetivo não é erradicar o esteriótipo vigente, e sim mostrar que ele não é o único, oferecer uma opção para quem não se enquadra nele (que aliás, é muito mais gente do que se pensa).
    É uma maneira de incluir todas essas meninas insatisfeitas com o que pregam as revistas teen de hoje.
    Elas não estão criando um... (esteriótipo aqui não é um termo adequado) segmento de mercado, digamos. Estão identificando e atendendo um que já existe e sempre foi ignorado.
    Estou certa, meninas?

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  5. é basicamente isso Umrae.
    O objetivo é diversificar.Falarmos de tudo sem promover estereótipos pseudo-intelectuais ou féteis.

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  6. Certíssima, Umrae :D

    Tanto é que a gente procura falar de tudo um pouco. Já tiveram posts sobre as coisas mais aleatórias possíveis, e alguns bem fúteis, mas não temos esssa de "vc tem que fazer isso" e tal.

    É um blog pra diversificar a visão. :]

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  7. Muito bom o post, rs ;D

    e, sobre o que o lucas disse, acho que a maneira que foi encontrada de não se criar um "estereótipo", foi atender as sugestões das garotas. Como são sugestões baseadas na opinião de cada uma, e opiniões naturalmente são diferentes, as matérias do Desch acabam sendo bem diversificadas,e privilegiando diferentes modos de pensar. Até pq nas revistas adolescentes atuais,a pior coisa eu diria que não são nem os estereótipos,que estão presentes tbm na tv, rádio, etc; e muitas pessoas fogem desse padrão por outras maneiras, mas o maior problema seria sim o de não atender ao que a adolescente quer. Quando não vemos nossos anseios tratados nas revistas, nos sentimos sufocadas, e mesmo a pessoa com a opinião mais bem formada do mundo não se sente bem, e acaba não reagindo mais ao tal padrão imposto. O mérito daqui é na verdade atender as opiniões das leitoras, o que acaba nos dando vários lados para refletir e criar nossa opinião e nossa personalidade.
    Não sei se deu pra entender, eu viajo demais, e misturo os raciocínios, mas enfim, legal saber que tem um garoto que leu o blog, e seu questionamento foi muito legal mesmo, cara :D

    ¨*

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  8. Bionic <3
    -
    Lendo esse texto me lembra de quando eu julgava as meninas pelo que elas faziam. Triste, não? Mas felizmente a gente cresce e muda de opinião :) hoje penso duas (e três e quatro e cinco...) vezes antes de dizer que uma menina é uma piriguete com aqueeeeeeeeele tom recriminador.
    -
    O que acho mais interessante na Aguilera [u](ok sou suspeita pra falar e)[/u] é que ela fala de sexo casual, fala de putaria, mas no mesmo CD fala do primeiro amor da vida dela, do passado turbulento e de superar problemas. Foda, não? Adoro essa capacidade que ela tem de se transformar. O mesmo vale para a Madonna, que tá aí há mais de 25 anos. Poucas conseguem se manter assim, por tanto tempo.
    Quanto a Lady Gaga, não me arrisco a falar, não gosto dela.
    E a Britney, acho que o problema todo dela surgiu com a forma que ela foi tratada. Exploraram demais a virgindade dela (se é que ela era virgem mesmo). Um morde e assopra: casta e, logo em seguida, sexy. Ela virou uma espécie de feitiche. E é mantida assim até hoje: poucas são as letras que ela escreveu (não falo nem sozinha, mas com outros compositores mesmo). O que mais tem letras dela mesmo é o In The Zone, de 2003 (8 de 12, sem contar a faixa bônus). [i]Tudo que ela é hoje foi, de certa forma, culpa dos que a lançaram e patrocinaram.[/i] +1
    Eu gosto bastante dela, mas sei que a coisa é por aí.
    Lá por 2002, 2003, ninguém nunca diria que aconteceria o que aconteceu com a Britney. A Christina tinha tudo pra ser a problemática - infância traumática, rebelde demais, sexy demais, língua solta demais. E o que aconteceu foi o contrário: Christina sossegou um pouco, casou direitinho (o jordy parece ser um amor de pessoa). Já Britney casou com o dançarino usurpador filho da puta (desculpa a empolgação rs), teve dois filhos e chegou ao fundo do poço. Mas ainda bem que ela já se recuperou de tudo isso :D
    -
    p.s.: a amiga sou eu? UAHUAHUAHAUH convencida? nem sou. v is for vanity, thank u mommy and daddy. -qsnt

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  9. tags fail. rere
    -
    Ah, Can't Hold Us Down deveria ser, sei lá, hino feminino.

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  10. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK UAUUUUUUUUUUUUU ADOREI LUNA ARRASOU, DIVA TE AMO BJS

    ps.: as bitches da música são as melhores, amoooo
    ps.²: adorei o bionic tambémm!!

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  11. Gente, adoooro quando acontece isso: os comentários viram uma extensão do post. Continuem! *-*

    E Lucas, é sempre legal saber uma opinião diversificada, fique a vontade pra comentar/criticar o quanto quiser!

    Agora que eu li tudo, vou dar minha opinião:

    Esse post da Luna ficou muuuito legal, mesmo. Mas concordo com a Umrae no que diz respeito às adolescentes promiscuas. Oi, então agora você vai fazer o que quiser da vida e deixar os seus pais arcarem com as SUAS consequencias?
    Calma aí, mocinha. Sexo,como disse a Umrae, envolve GRANDES responsabilidades.

    Acho que não se deve confundir o fato de ser sexualmente ativa com o de ser irresponsável. Quando eu vir uma adolescente promíscua que for responsável, defendo todo o direito dela. Mas se ela não tiver noção das consequencias de seus atos, aí eu critico mesmo.

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  12. Ah, eu quanto a classificação de "pra pegar" e "pra namorar", existe sim dos dois lados, e eu acho ridícula em ambos. rs

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  13. adoooro quando acontece isso: os comentários viram uma extensão do post. Continuem! *-* +1

    E já falaram tudo o que eu queria falar, concordo com Bábara e Umrae no que diz respeito promiscuidade,e no que diz respeito ao blog. :)

    Amei o post, Luna, muito. *----*
    :*

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  14. adoooro quando acontece isso: os comentários viram uma extensão do post. Continuem! *-* +1

    E bom, a Umrae tá totalmente certa :)

    E Luna, adorei seu post! Até agora, foi o o post que você fez que eu mais gostei! :D

    beijos

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  15. Adorei o post,sério,eu odeio quando as pessoas julgam as outras por coisas superfulas.

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