terça-feira, 3 de agosto de 2010

Odeio despedidas.

Olááá, queridinias e queridinios! (Notaram que eu não comecei com 'Boa tarde', né, porque o blogger tem estado de brinks comigo e os meus posts programados não têm dado certo, o último eu comecei com 'Boa tarde' e foi ao ar às 20:42 da terça passada, então enfim.) Então, Naty aqui, né. Como vão vocês? Eu estou bem, na medida do possível, considerando que já tenho mil coisas da escola pra fazer, mas postar aqui é sempre um prazeeeer! *-*

Então, eu tinha pensado num assunto pra esse post, mas hoje quando eu estava voltando da escola, me ocorreu escrever sobre Despedidas. Aposto que todo mundo que está lendo já usou a frase-título do post em determinado momento de sua vida. E se você já usou, é porque já se despediu de alguém mas não queria ter feito isso. E isso acontece constantemente comigo.

Agora vai começar a parte bem pessoal do post, preparem-se. :B Citei no post anterior e agora explicarei: Não moro com meus pais. E não, eles não são separados. Os dois moram (juntinhos, na mesma casa, viu?!) no interior do Rio Grande do Norte, numa cidadezinha minúscula e adorável chamada Caicó, junto com meus dois irmãos, enquanto eu moro na capital do estado (Natal, aos ruins em geografia, e aos esquecidos também.) com minha avó, desde 2008.

Isso porque a qualidade do ensino e das escolas por aqui é, obviamente, muito melhor do que as do interior do estado, e meus pais decidiram me mandar pra cá, pra morar praticamente sozinha, quando eu tinha lindos 13 aninhos, own. No início, eu odiaaaaava a cidade com todas as forças, mas hoje me acostumei. Não amo, não troco Caicó por Natal nenhuma, mas me acostumei.

Essa mudança, no entanto, acabou por gerar várias despedidas, e acho que a primeira, quando eu vim pela primeira vez para Natal, foi a pior delas. Pior no sentido de mais doída, de mais difícil, se bem que despedida nenhuma é fácil. Era Quarta-Feira de Cinzas de 2008. No dia seguinte começariam minhas aulas no inferno do colégio novo, e estávamos eu, minha irmã, e quatro amigas, no meio da rua principal de Caicó. Nós 6 éramos (Ainda somos) inseparáveis, muito, e com 4 delas eu convivia desde sempre. Por isso foi tão difícil me despedir.

Saber que eu não as veria mais todos os dias, saber que não ia tê-las para conversar na escola, saber que não poderia mais ir juntamente com elas para as aulas de inglês, ou de vôley, aquilo doía tanto! E ainda dói pensar nisso, acredite, mesmo fazendo já quase três anos, e mesmo sabendo que a distância não nos afetou, ainda dói porque foi quase, sei lá, pra mim, a palavra é cruel. Foi cruel me tirar da cidade que eu tanto amo, das pessoas que eu tanto amo, pra me jogar em um inferno que eu odiava e parecia que jamais ia me acostumar.

Enfim, voltando à cena, éramos 6 meninas na rua, quando minha mãe começou a buzinar no carro para irmos embora. EMBORA. Parecia que era a primeira vez que eu estava encarando aquela palavra de frente, e o abraço das minhas amigas não pôde segurar meu choro. Nem o delas. Seis meninas abraçadas e chorando no meio da rua principal de Caicó. Seria uma cena linda, se não fosse tão triste. Chorei o caminho inteiro para Natal, e tenho certeza que aquilo partiu o coração da minha mãe, já que ela e meu pai eram tipo os vilões da história, me levando pra longe de quem eu amo contra a minha vontade, mas hoje entendo a decisão deles (Já me foi dada a oportunidade de voltar a morar em Caicó, mas eu, com muita, muita MESMO, força de vontade, recusei.).

Aliás, nem preciso contar da despedida dos meus pais, que também era péssima cada vez que eles vinham me visitar em Natal, ou eu ia visitá-los em Caicó. Saber que eles estavam indo embora pra lá, e saber que eu não ia também, isso me matava, eu chorava a tarde inteira. (E tô quase chorando agora, rs, juro!) Tipo, é muito ruim você ter que se despedir de pessoas que você gosta, pô. É realmente cruel.

É por isso que eu digo com todas as letras: Eu odeio despedidas. Claro que hoje em dia, elas são mais suaves, afinal, eu já sou uma mocinha e -n, enfim, o que quero dizer é que todo mundo tem que saber que haverá uma hora em que teremos que escolher entre o que é certo e o que é fácil, já dizia o sábio Dumbledore. E continuando o pensamento, rs, hoje as despedidas são mais suaves, eu já quase (Disse quase!) me acostumei com elas, mas ainda assim odeio.

Despedidas nunca são bem vindas para mim. Se eu pudesse, sempre as adiaria, sério. Sempre. E é uma coisa incrível, eu quase sempre choro. Mesmo depois de três anos. Mesmo já sendo uma mocinha. -q

Enfim, eu não quero que esse post seja triste nem nada, não. Só quero mostrar que há coisas que precisam ser encaradas. No meu caso, foi essa vinda para Natal. No seu, provavelmente não é. E cada escolha leva à desistência de algo, o que você pode realmente encarar como uma despedida, que ninguém gosta, mas que muitas vezes é necessária à nossa vida. "Cada escolha uma renúncia, isso é a vida", lembrei da música, haha. Ao fim disso tudo, só tenho duas palavras: Encare. A segunda é: Recompensa.

Beeeeeeeeijos, até próxima terça! :*

12 comentários:

  1. seu post me lembrou aquela frase da JK: "Dizer adeus é tão difícil como achei que seria"

    mas enfim, despedidas sao difíceis e horríveis, por exemplo, uma amiga minha que eu amo muito vai pro canadá dia 20 e só volta daqui a 10 meses D: e mesmo quando são curtas elas são ruins, mas ah, veja pelo lado bom, você sempre volta :~

    o pior é quando não volta, mas enfim ._. adorei o post, naty :**

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  2. Eu já tinha ouvido essa história e ME INVEJEM, SOU IMPORTANTE -N
    Ta, enfim, eu também odeio despedidas, mas as vezes elas vem pra alguma coisa melhorar, e isso é o que não as deixam tão tristes ._.
    Pior é quando a gente se despede e as coisas não voltam :~

    Mas amei o post natu, beijos *0*

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  3. ai que triste, natu :'( mas sei lá né, você fez novos amigos aí em natal, fez né? -q enfim, você foi muito corajosa querida, com 13 anos eu ainda chamava minha mãe de mamãe e t (sei lá não lembro e), tipo você foi morar aí logo na capital, pobre mocinha inocente do interior... cordeiro entre os lobos e n

    e você supera, você vai pra lá às vezes :D e ainda conheceu gente nova, além disso vai ser neurologista (era isso né?) e ser uma velha ricona de botox que pega os personal trainers!!! abçs querida, adorei seu post eMuXo kaOspk"

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  4. eu entendo perfeitamente isso Naty. Tipo eu moro aqui em Salvador há mais de uma década e ja era pra eu ter me acostumado, mas eu adoro tanto a cidade que nasci, la tem a parte da familia que eu mais gosto, to sempre la toda vez que surge oportunidade e e é tão difícil me despedir de minhas primas, minha avo cada vez que estou la. Desde pequenininha eu sempre odiei me despedir deles. E lembro perfeitamente da primeira vez que me despedir deles(parte disso porque tenho uma cicatriz na perna).Antes eu odiava morar aqui com todas as forças, queria voltar pra la, mas depois eu vi que eu tambem havia criado laços aqui, e que la era pequeno demais para eu poder realizar meus sonhos e etc.

    ótimo post Naty

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  5. e você supera, você vai pra lá às vezes :D e ainda conheceu gente nova, além disso vai ser neurologista (era isso né?) e ser uma velha ricona de botox que pega os personal trainers!!!+1

    hauhsuahsuhushausushuahsuhsuhs

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  6. Me identifiquei suuper com o post. Tipo, eu nasci em Minas e me mudei em 2006 pra Recife, Pernambuco, muito longe eu sei,e por isso não dá pra ir lá sempre...Eu chorei muito também quando me mudei, me lemro até hoje de como eu segurava o choro na chegada do aeroporto pra não magoar meus pais. Mas enfim, eu já me mudei 3 vezes, (não pra tão longe como dessa vez que vim pra cá) e sempre melhora com o tempo, você se acostuma. Hoje em dia eu amo a minha vida aqui, e principalmente minhas amigasque fiz aqui em Recife e acho até que não voltaria a morar em Minas. Mas eu sinto muita falta de lá, da minha família e dos meus amigos. O que eu queria mesmo era poder juntar os dois lugares, com todas as pessoas que eu amo num lugar só sabe?
    Mas enfim, adorei muito o post

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  7. ah, que triste. eu odeio despedidas, sério mesmo D: Já tive que encarar uma, e foi super difícil pra mim, eu tinha uns 8 anos, mas eu sofri muito sabe ? foi quando eu mudei de estado, deixei uma vida pra trás D:
    Adorei o post *-*

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  8. trist mesmo.. D:
    eu moro em caicó e nunk sai prapassar mais q uma semana ou duas, mas ultimament tds meu amigos tão indo embora fazer facul em algum outro lugar ( é sempre tão ruim ), sei q quando fizer vestibular vou sair tbm, e eu realment quero isso por causa do 'meu futuro' mas vai ser tão ruim deixar tudo aqui..
    acho q é primeira vez q comento, mas prabens meninas o blog d vcs é realment muito bomm...
    fiquei com saudad d td mundo( amigos q forma embora kk).. rsrsrsrsrs

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  9. Nossa, acho que nunca encarei uma despedida assim. Sério, ninguém que eu realmente goste saiu da cidade ou algo do tipo.
    As minhas despedidas, até hoje, infelizmente são daquelas que você não volta a ver.
    Morte é uma palavra tão sombria não? ):

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  10. Anônimo caicoense? Identifique-se. *-*

    /Naty.

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  11. meu nome é Lizandra
    tah.. rs'
    eu sou a anonima caicoense..
    ja tentei d todas as maneiras mas ñ lembro d vc naty, acho q ñ nos conhecemos mesmo mas foi super legal saber q vc é d caicó
    rsrsrsrs

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  12. Ai, que triste, Naty.

    Me lembrei de todas as minhas amigas que se foram para longe. :(

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